Governo Lula confirma suspensão de cronograma criado por Bolsonaro
Bolsonaro foi o grande responsável por comandar o Brasil de 2018 a 2022 e tomou algumas decisões importantes que definiriam o futuro de milhões de pessoas. Contudo, desde que Lula assumiu no início de 2023 algumas discussões estão entrando em pauta e rolou até mesmo um grande impasse.
Acontece que o governo Lula decidiu suspender a implementação do novo Ensino Médio. De acordo com Camilo Santana, o ministro da Educação, a implementação será suspensa por, pelo menos, 60 dias. Vale lembrar que mudança impactaria diretamente a vida de quase 8 milhões de estudantes.
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A portaria do governo Bolsonaro (PL), que estabeleceu o cronograma de implementação da reforma, previa que o novo formato seria implementado totalmente até 2024. Sendo assim, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) sofreriam alterações.
Contudo, o governo Lula vem sofrendo com muitas pressões nas últimas semanas. Várias entidades educacionais discutem os problemas da implementação e vários estudantes protestaram conta a reforma do Ensino Médio. Diante disso, o MEC estabeleceu a criação de uma consulta pública para fazer correções.
Para Camilo Santana “o processo da implantação foi atropelado e há uma reclamação muito forte dos setores. Vamos manter o diálogo. Avaliamos que houve erro na condução da execução [da reforma]. Não houve orientação, não houve formação de professores, nem adaptação para infraestrutura das escolas”.
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“Não se faz uma mudança no ensino de uma hora para outra. Faltou diálogo e eu como governador senti isso à época”, disse ele. Após a suspensão da implementação do novo Ensino Médio pelo governo Lula, o Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) se manifestou contra a suspensão do calendário.
Lula suspendeu decisão de Bolsonaro (Foto: Reprodução/internet)
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QUAL O RISCO QUE A SUSPENSÃO DO GOVERNO LULA PODE PROVOCAR?
“É importante recordar que o novo Enem foi constituído após longo debate em grupo de trabalho com a participação das redes estaduais, do próprio Ministério da Educação, do Inep, e do Conselho Nacional de Educação”, afirmou o Conselho em nota. A preocupação é que a suspensão compremeta a realização do Enem em 2024.
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