Marcado na memória dos brasileiros, essa foi a notícia mais difícil dada por Datena na Band
Marcado na memória dos brasileiro, José Luiz Datena, um dos principais nomes dos noticiários da emissora, teve que, com profunda emoção, comunicar ao público a terrível notícia da morte súbita de um colega e amigo querido.
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“O maior âncora da televisão brasileira, Ricardo Boechat, morreu hoje em um acidente de helicóptero no Rodoanel, em São Paulo.”, disse ele, pausadamente, enquanto tentava segurar as lágrimas.
Datena continuou, trazendo mais detalhes. “Ele foi a Campinas fazer palestra. O helicóptero em que ele estava não chegou ao destino, que era o heliponto da Band“, foram as palavras emocionadas de Datena naquele momento de profundo pesar.
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Sem conseguir segurar o choro, o jornalista lembrou seu último encontro com Boechat. “Na última quarta me deu um beijo no rosto, fingindo que a cochichar alguma coisa, no fim, brincalhão como ele era, falou ‘bobão, só queria te dar um beijo'”, disse, destacando a personalidade única do amigo.
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A comoção de Datena reflete não apenas o pesar pessoal, mas também o impacto que a perda teve na comunidade jornalística e na Band como um todo.
“Boechat era indubitavelmente o maior jornalista do país. Uma das grandes referências da história do jornalismo brasileiro”, declarou Datena, ainda emocionado.
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Por fim, ele disse que a perda de seu amigo é como se fosse de um ente querido: “É como se eu, como se nós perdêssemos um ente querido, e para nós era muito querido mesmo, uma pessoa especial”, finalizou ele.
Como aconteceu o acidente de Ricardo Boechat?
O acidente que vitimou o jornalista Ricardo Boechat ocorreu em 11 de fevereiro de 2019. Boechat estava a bordo de um helicóptero que caiu no Rodoanel, próximo à Rodovia Anhanguera, em São Paulo.
Ele estava retornando de Campinas, onde havia realizado uma palestra, com destino ao heliponto da Band, onde trabalhava como âncora do programa “Jornal da Band” e colaborador da rádio BandNews FM.
Infelizmente, o helicóptero não conseguiu chegar ao seu destino e acabou caindo, resultando na trágica morte de Boechat e do piloto Ronaldo Quattrucci.
De acordo com testemunhas oculares e com imagens da CET, o veículo realizava o trajeto em baixa altitude e tentou fazer um pouso forçado na pista.
Em seu relatório final, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos relatou que a manobra forçada era válida pela emergência.
Contudo, foi destacado a operação inadequada dos comandos da nave durante a autorrotação, somados à falta de manutenção, resultaram no trágico acidente.
Por conta disso, o helicóptero não conseguiu completar a manobra de autorrotação de forma segura, levando à queda e à perda irreparável do jornalista e do piloto.