Marca consumida por milhares de brasileiros tomou proibição da ANVISA após apresentar sérios riscos à saúde e situação atual é essa
O ano era 2022, mais precisamente no dia 21 de setembro, quando a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a comercialização, a distribuição e o uso de uma marca famosa de massas alimentícias.
Estamos falando da marca Keishi, que existe no mercado desde o ano de 2008 e fabricada pela BBBR Indústria e Comércio de Macarrão.
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De acordo com o portal Agência Nacional, após uma inspeção feita em São Paulo, fiscais sanitários descobriram que as massas fabricadas entre 25 de julho e 24 de agosto daquele ano poderiam conter propilenoglicol contaminado com etilenoglicol*.
Substâncias estas encontrada em petiscos para cães que causou a intoxicação e a morte de mais de 40 animais de estimação em diversas regiões do país naquele período.
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*O propilenoglicol tem toxicidade muito baixa, razão pela qual pode ser usado em rações, alimentos, cosméticos e produtos de higiene pessoal, enquanto o etilenoglicol é venenoso e sua exposição a humanos e animais deve ser limitada. O propilenoglicol é um líquido viscoso, límpido e incolor, com leve sabor adocicado
O propilenoglicol contaminado foi fornecido pela empresa Tecno Clean Industrial Ltda:
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“A Anvisa realizou inspeção na BBBR Indústria e Comércio de Macarrão Ltda. e verificou que essa empresa adquiriu e usou o insumo contaminado como ingrediente na linha de produção de suas massas” – Informou a ANVISA
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A Keishi é responsável pela produção e comércio de vários tipos de massas de estilo oriental, tais como udon, yakisoba, lamen, além de massas de salgados, como gyoza. Os produtos são vendidos também na forma de massas congeladas.
Manifestação da Marca
De acordo com o portal CNN, após ser obrigada a arrancar seus produtos das prateleiras dos supermercados, a empresa de macarrão se manifestou através de uma nota:
“A Keishi sempre primou pelo controle rigoroso da qualidade de seus produtos.”, iniciou. Neste episódio, a Anvisa proibiu a comercialização dos produtos fabricados no período de 25/jul/2022 a 24/ago/2022, com uso da suposta substância contaminada.” – Declarou ela que continuou
“Em nenhum momento a Keishi desconfiou da qualidade da substância utilizada em seus produtos, pois adquiriu de boa-fé de fornecedor idôneo, com quem mantém relações comerciais de longa data, que tem nome respeitado no mercado”
Qual a situação atual da empresa?
De acordo com as apurações do TV Foco, os produtos voltaram a ser comercializados normalmente, mesmo porque, os itens proibidos foram APENAS dos lotes produzidos citados ao longo dessa matéria.
Sendo assim, a marca voltou a ser comercializada normalmente, inclusive seu site continua ativo com seu portfólio seleto de produtos.