A notícia de que Neymar está sendo acusado de estupro pegou todo mundo de surpresa, inclusive a mãe da jovem, que mora em uma comunidade da região sul de São Paulo. Abordada por uma equipe do jornal O Globo após voltar da igreja, ela se disse abalada com a notícia e que não sabia de nada antes de tudo ser divulgado pela mídia.
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Na conversa com o veículo de comunicação, a mulher ainda saiu em defesa da filha e disse que não acredita que ela inventaria que teria sido estuprada pelo jogador. “Não acho que ela faria isso. Não acho que ela inventaria uma coisa dessa. Sangue de Jesus. Eu tô surpresa agora com essa história. Meu Deus“, disparou ela, chocada.
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Tendo seu nome exposto em rede nacional no programa Brasil Urgente, a jovem ainda viu toda a sua conversa com Neymar ser divulgada pelo próprio craque, que conseguiu apontar contradições entre as datas descritas por ela no processo e os dias em que os encontros realmente aconteceram.
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De acordo com a família, a jovem deixou a casa há uns quatro anos e não os visita frequentemente. Há alguns dias, ela chegou em casa abalada, contou que tinha ido a Paris, mas que a viagem havia sido turbulenta. “Ela não falou nada sobre ele [Neymar]. Ficou 20 minutos, disse que tinha um compromisso e foi embora”, disse um dos três irmãos da suposta vítima de Neymar.
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Preocupada, a mãe pediu para que ele fosse atrás da irma, mas ele encontrou a casa onde ela morava completamente fechada. “Os telefones que ela tinha dão na caixa postal. A gente tentou falar com ela e nada. Tenho o Whatsapp aqui que faz três meses que ela não vê. Eu fui na casa, mas não tinha ninguém”, disse ele.
Vale lembrar que, por ter divulgado a conversa com a jovem contendo fotos e vídeos íntimos, Neymar será investigado por um novo crime. Embora ele tenha censurado as partes íntimas e o rosto da menina, ele virou alvo da Polícia Civil do Rio de Janeiro, de acordo com informações divulgadas pelo jornal O Globo. A investigação contra o jogador se baseia no artigo 218-c do Código Penal.
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O código diz que é crime “oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia”.
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