“Quando eu cheguei ela ainda estava respirando”: Mãe de Isabella Nardoni faz nova revelação chocante

Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, faz nova revelação chocante durante entrevista. A vereadora eleita diz que encontrou a filha ainda respirando

Em uma entrevista concedida ao PodCast ‘Ticaracaticast’, Ana Carolina Oliveira, a mãe de Isabella Nardoni, faz uma nova revelação chocante sobre o caso que paralisou o Brasil.

Para quem não sabe, no dia 29 de março de 2008, um crime brutal paralisou o Brasil. Isabella Nardoni, de 5 anos, foi jogada pelo pai e pela madrasta da janela do sexto andar do prédio onde o casal morava.

Em agosto do ano passado, a mãe de Isabella Nardoni, Ana Carolina Oliveira, recém eleita vereadora em São Paulo, falou sobre o caso da morte da filha durante um bate-papo no Ticaracaticast.

Ana começou contando que no fatídico dia, a madrasta de Isabella, Ana Carolina Jatobá, ligou desesperada, contando que a criança havia caído da janela do sexto andar.

O dia da morte de Isabella Nardoni

Ana Carolina Oliveira, a mãe de Isabella Nardoni conta que não havia entendido direito do que se tratava a queda da filha, e que até achou que a garotinha tinha apenas caído dentro da piscina.

De acordo com a vereadora eleita, logo foi para a casa do casal Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, pai e madrasta de Isabella.

Conforme o relato, a mãe nem lembra como entrou no prédio, de tantas emoções. Mas que teve uma luta mental muito grande quando viu a filha, em querer tirá-la do local antes de esperar o resgate.

“Quando eu cheguei, que eu vi que ela ainda estava respirando, a minha esperança estava ali” disse Ana Carolina Oliveira, que ainda relata que ela e os amigos ligaram para a emergência que ainda demorou um pouco para chegar.

De acordo com a mãe, quando a ambulância chegou ela não pode ir junto de Isabella Nardoni e teve que ir no banco da frente. Ana relata que não sabe se a filha faleceu ainda no veículo ou de fato no hospital.

No entanto, conforme a mãe revela, só deixaram ela sair da ambulância depois que chegaram no hospital e que levaram Isabella para dentro do local. Ana diz que a espera por notícias foi angustiante.

“Eu acho que tentaram reanimar ela na ambulância, todo o processo na ambulância, por isso eles não me deixavam olhar para trás, não deixavam eu ficar lá atrás”, diz Ana.

“Então eu acho que quando eles chegaram, eles já tinham essa noção da gravidade muito maior do que eu podia ver, entendeu? Os detalhes de como ela estava… enfim”

“Aí depois que ela já tinha entrado, que aí a médica chamou… para avisar… aí o meu mundo caiu”, conta a mãe de Isabella.

Por que mataram Isabella?

Os entrevistadores perguntaram para Ana Carolina Oliveira, se ela já se perguntou o porquê do casal ter assassinado a criança, que na época tinha apenas 5 anos.

“Para mim já. Eu não consigo imaginar. Já tente me fazer essa pergunta para mim mesma e eu acho que é impossível chega a uma resposta”, diz Ana emocionada.

Por fim, Ana fala sobre a falta de esclarecimentos dos fatos, principalmente por não existir confissões. Ela destaca a falta de sistema de segurança do prédio, por ser novo e da tecnologia que temos hoje.

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Considerações finais

O caso Nardoni realmente chocou o Brasil e causou uma verdadeira comoção nos brasileiros. No ano passado a mãe da vítima, Isabella, de apenas 5 anos na época, falou sobre o caso no Ticaracaticast.

Ana Carolina Oliveira deu detalhes sobre como se deram os fatos no dia da morte de Isabella, e relata como foi o trajeto de ambulância até o hospital e até receber a notícia do falecimento de sua filha.

Qual foi a condenação de Alexandre Nardoni?

Alexandre Nardoni foi condenado por homicídio qualificado por meio cruel, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, pela morte da filha Isabela em 2008.

Sua esposa e madrasta da vítima, Ana Carolina Jatobá, também participou do crime e foi condenada a 26 anos e 8 meses. Mas cumpre pena em regime aberto há cerca de 1 ano e 3 meses.

Já, Alexandre cumpriu a pena em regime semiaberto, mas foi solto em 6 de maio de 2024, após a Justiça conceder a progressão para o regime aberto.