Diante da polêmica briga judicial pela herança de Gugu Liberato, Rose Miriam sofreu mais uma derrota, desta vez, aos apresentadores do SBT, Chris Flores e Leão Lobo
Desde que entrou na Justiça solicitando que fosse reconhecida como companheira de Gugu Liberato, e assim tivesse direito a bilionária fortuna do apresentador, Rose Miriam di Matteo também travou pequenas guerras com que falava a seu respeito, como foi o caso dos apresentadores do Fofocalizando.
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A mãe dos filhos de Gugu processou Chris Flores, Leão Lobo e Décio Peccinini, alegando que eles a retrataram de maneira criminosa em uma série de notícias veiculadas no Fofocalizando, do SBT. De acordo com o Notícias da TV, que teve acesso as laudas do processo e também a sentença, a queixa-crime, Rose Miriam se diz vítima de calúnia, difamação e injúria, contudo, a médica sofreu mais uma derrota judicial e seu pedido foi julgado como improcedente.
O advogado de Rose Miriam, Nelson Willians, anexou na ação, três reportagens exibidas pelo Fofocalizando, todas pautadas pela briga judicial em torno da herança bilionária de Gugu Liberato. De acordo com o que foi entendido pelo advogado, os apresentadores excederam o caráter jornalístico ao citarem os fatos e alegou que sua cliente foi “pessoalmente atacada e desmoralizada“. A Justiça, no entanto, não interpretou desta maneira.
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As acusações
Na reportagem de 23 de dezembro, intitulada ‘Rose, companheira de Gugu, quer provar que era esposa dele e causa polêmica no caso da herança do apresentador”, o advogado da mãe dos filhos do apresentador diz que os apresentadores quiseram passar a mensagem de que ela seria oportunista e “e que se valeria da morte de seu falecido ‘amigo’ e ‘companheiro de vida’ para obter vantagens ilegítimas e indevidas, por meio de mentiras“.
Na ocasião, os apresentadores debatiam o fato de Rose abrir um processo de reconhecimento de união estável com Gugu Liberato para ter direito a parte dos bens do apresentador. “Primeiro: ela assinou quando foi lido o testamento, ela assinou concordando com tudo. Agora ela volta, e vem com essa história de que é, né? Quer, quer uma parte na herança“, comentou Leão Lobo. “Ela sabia que ele não deixaria para ela. Eu tenho certeza disso“, acrescentou.
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“E sejamos honestos, o Gugu nunca apresentou a Rose como sua esposa (…). Sempre foi sua companheira, mãe dos filhos, mas assim… Em nenhum momento ele apresentou como esposa“, falou Chris Flores. Os também apresentadores Mara Maravilha e Gabriel Cartolano também participaram da conversa, mas o advogado da médica não interpretou suas falas como ofensivas.
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Já em outra reportagem exibida em 27 de dezembro, intitulada de “Exclusivo! Gugu deixa pensão para a mãe e a ‘ex'” também teve falas de Chris Flores e Leão Lobo que foram entendidas pelo advogado de Rose Miriam como criminosas. Nas falas, a apresentadora comentou que a médica buscava reconhecimento de união estável com Gugu para ter direto a ser inventariante do espólio -atualmente ocupado por Aparecida Liberato-, e na hora de explicar o que significa o cargo, ela disse que Rose “mandaria no dinheiro”. “O que vai desmenti-la nessa história é uma informação que você tem… Que ele dava uma, uma, um dinheiro mensal pra ela. Não é?“, acrescentou Leão.
Por último, o processo também cita uma reportagem de 6 de janeiro, “Exclusivo! Filho de Gugu não passa o Natal com a mãe”, na qual Décio Peccinini também é citado. No debate, os apresentadores falaram sobre uma suposta proibição de Rose às gêmeas de passarem o Natal com a avó, Maria do Céu, mãe de Gugu Liberato, Décio questionou o caráter da mãe dos filhos do apresentador, enquanto Chris e Leão dissertaram sobre o tema, reforçando a manchete da notícia.
O julgamento
De acordo com o Notícias, a juíza Danielle Martins Cardoso, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Osasco, rejeitou a queixa-crime por “ausência do dolo específico exigido no tipo penal em apreço”. Na sentença, a magistrada aponta que os apresentadoras se mantiveram nos limites da liberdade de imprensa e manifestaram suas visões sobre um fato público ocorrido sem o objetivo de ofender a orna de Rose Miriam di Matteo.
“Ora, se o sistema democrático permite um programa televisivo intitulado ‘Fofocalizando’, se esse programa tem por foco fazer comentários sobre a vida das pessoas que são públicas, a fofoca, ou seja, os comentários sobre os fatos ocorridos, de per si, não caracterizam os ilícitos penais, quando muito eventual indenização moral“, observou a juíza.
“Para a caracterização dos ilícitos os comentários lançados devem ultrapassar de forma criminosa a barreira da liberdade de imprensa e atingir deliberadamente a honra da pessoa sobre a qual recaem (…). Assim, ante a ausência de caracterização de dolo específico, forçoso concluir que falta a justa causa para o exercício da ação penal, razão pela qual a queixa-crime merece ser rejeitada“, sentenciou.
Ao site, o advogado de Rose Miriam afirmou não ter recebido até o momento a definição da Justiça sobre este caso, tendo em vista que o despacho da decisão foi emitido em 3 de março.