Bastante conhecido e reconhecido internacionalmente como um dos maiores maestros e pianistas brasileiros, João Carlos Martins concedeu uma entrevista à revista Veja em que falou sobre política e carreira. Entre os assuntos, estava o apresentador e dono do SBT, Silvio Santos.
O foco da conversa era o projeto de Silvio de construir torres ao redor do Teatro Oficina. O responsável pelo teatro, o diretor Zé Celso, junto com alguns atores, critica a obra que encaixotaria o teatro.
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João Carlos, que em 1983 era Secretário da Cultura do governo de André Franco Montoro, um dos fundadores do PSDB, foi quem tombou o local onde hoje fica o Oficina. “Eu comprei briga com o Silvio Santos, que era o rei da cocada. Mandei avisar que iria tombar o Oficina e adiar o plano dele por décadas, e consegui”, disse João Carlos na entrevista.
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Silvio Santos, no entanto, nunca desistiu de realizar um empreendimento no terreno que a ele pertence. Recentemente, o apresentador ganhou na justiça o direito de construir suas torres. João Carlos não gosta nada dessa ideia.
“Esse projeto é um crime. Aquele lugar deveria ser uma praça pública, para o cidadão. Se insistir nesse plano, Silvio Santos vai manchar a biografia. Como comunicador, ele é uma Hebe Camargo. Deveria preservar essa aura”, opinou.
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ZÉ CELSO VOLTA A CRITICAR SILVIO
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Em nova entrevista para a revista VEJA, Zé Celso voltou a criticar Silvio. Questionado pela jornalista Marina Carolina Maia se “Silvio Santos mudou”, o diretor usou palavras duras para se referir ao “rival”.
“Sou palhaço como ele. Silvio Santos é uma vedete, me inspirou. Mas não é o mesmo homem. Ficou mesquinho. Não deu o menor valor à história do teatro. Foi agressivo, raivoso. ‘Deixa de ser artista… Como vou deixar de ser artista?”, questionou o dramaturgo, que já sugeriu que Silvio teria lhe oferecido “propina” para desistir da luta judicial.