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Baixou as calças: Magalu e a compra de rival das Casas Bahia após não conseguir superar concorrente nº1

15/07/2024 às 21h12

Por: Diego Laureano
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Magalu e Casas Bahia (Foto: Reprodução / Seu Crédito Digital / Canva)

A Magalu sem sombra de dúvidas é uma das maiores e mais famosas lojas varejistas do Brasil

Após não conseguir superar concorrente nº1, rival das Casas Bahia foi comprada pela Magalu. A Magazine Luiza possui 1.303 lojas físicas em 20 estados do país, 22 centros de distribuição e seu modelo de negócio hoje caracteriza-se como uma plataforma digital com pontos físicos.

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Desde janeiro de 2016, seu presidente (CEO) é Frederico Trajano, filho de Luiza Helena Trajano, sobrinha da fundadora da empresa, Luiza Trajano Donato. Em 2022, a soma de todas as vendas feitas pelo Magalu (online e offline) atingiu a bagatela de R$ 60,2 bilhões de reais conforme dados oficiais do site da empresa.

Ocorre que a maior aquisição da história do Magazine Luiza foi aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) em 2021. Em julho daquele ano, a varejista comprou o KaBuM!, e-commerce de produtos de informática e do universo gamer, pela bagatela de R$ 1 bilhão de reais.

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De acordo com o órgão federal que regula fusões e aquisições, a compra só seria aceita caso não provocasse efeitos negativos no mercado e, por isso, recebeu aval sem restrições do Cade. O Magazine Luiza comprou o KaBuM! por R$ 1 bilhão à vista, além de transferir 75 milhões de ações ordinárias da varejista na bolsa (MGLU3) para os acionistas do e-commerce, ao longo de um ano e meio (concluindo no final de 2022).

Uma terceira etapa da aquisição envolveu o pagamento de mais 50 milhões de papéis da empresa até 2024. O valor total, no entanto, seria de R$ 3,4 bilhões de reais de acordo com informações do portal Tecno Blog. O Magalu viu valor na rentabilidade e na eficiência operacional da KaBuM! para optar por comprar a gigante varejista.

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Logo da empresa KaBum (Foto: Reprodução/ Internet)
Logo da extinta KaBuM! (Foto: Reprodução / Google Shopping)

POR QUE A MAGALU COMPROU A KABUM?

Nos primeiros meses de 2021, compras no site seguiram em alta, e a empresa fechou os primeiros semestre com crescimento de 61% em vendas na época. Em comunicado enviado ao mercado na ocasião, o CEO do Magalu, Frederico Trajano, destacou que esse tipo de lucratividade não era comum no varejo eletrônico.

“Isso mostra que a empresa é muito alinhada com a filosofia do Magalu, que também apresenta crescimento acelerado com resultados sustentáveis”, pontuou o executivo, em julho de 2021. A compra do KaBuM! foi a 22ª aquisição feita pela Magazine Luiza em um ano e meio.

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Além de confirmar a compra de 100% da varejista, a rival das Casas Bahia comunicou um novo follow-on (venda subsequente de ações ao mercado), liderado por vários bancos.

“Os recursos captados terão como destino a expansão do Magalu em novos mercados, investimentos em logística, com abertura de novos centros e hubs de distribuição, e o pagamento de aquisições estratégicas”, disse a varejista em nota na época.

Desse modo, foram ofertadas 150 milhões de ações, o que deve gerar a longo prazo a captação de R$ 3,4 bilhões à companhia, que segue sendo uma das grandes rivais da Casas Bahia.

Magalu e KaBuM! uniram forças em 2021 (Reprodução: Internet)
Magalu e KaBuM! uniram forças em 2021 (Foto: Reprodução / Magazine Luiza)

COMO ESTÁ A SITUAÇÃO DA CASAS BAHIA?

A companhia está passando por um momento de reestruturação e registrou no terceiro trimestre de 2023 um prejuízo 311% maior que no mesmo período do ano de 2022 e fechou em R$ 836 milhões. É o quinto trimestre consecutivo que os resultados líquidos das Casas Bahia são negativos. O último em que registrou lucro foi no segundo trimestre de 2022, de R$ 16 milhões.

A Casas Bahia entrou com pedido de recuperação extrajudicial para dívidas que somam R$ 4,1 bilhões. O pedido já é pré-acordado com os principais credores, que detém 54,5% dos débitos e, portanto, deve ser aplicado também aos demais credores pulverizados, dentre eles, pessoas físicas.

O acordo inclui uma carência de 24 meses para pagamentos de juros e 30 meses para pagamento de principal. Assim, antes da renegociação, a empresa desembolsaria, até 2027, R$ 4,8 bilhões de acordo com informações da CNN Brasil.

Agora, a empresa terá de arcar, no mesmo prazo, apenas com R$ 500 milhões. Os números são preocupantes, mas empresa tenta reverter essa situação e seguir como uma das maiores varejistas e referência em sua área de atuação.

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Kabum
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Autor(a):

Sou formado em Teatro, Produção Audiovisual e Jornalismo e completamente apaixonado por comunicação. Já atuei em emissoras de TV como Assistente de Produção e Redator em portais de entretenimento. Escrevo sobre televisão e seus bastidores, com responsabilidade, clareza, leveza e muito amor desde 2008. Mas a minha realização profissional está no Departamento de Novelas e Realities, no qual faço parte no TV Foco desde 2022. Além de Redator, atuo como Co-Apresentador das Lives do site no YouTube, às terças e sextas-feiras. Minhas redes sociais são: [email protected]

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