A Magazine Luiza se uniu a um grupo que já possui a Shein para conseguir vender mais e bater rivais como a Casas Bahia
A Magazine Luiza acaba de solicitar à Receita Federal a entrada em um programa importante para obter isenção de impostos em produtos importados. A varejista se une a um grupo composto por gigantes como a Shein e a AliExpress, e promete bater de frente com rivais como as Casas Bahia e outras.
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De acordo com o Valor Econômico, a empresa quer aderir ao programa Remessa Conforme, que define um conjunto de regras para nacionalização antecipada de produtos e concede a isenção do imposto de importação para remessas de até US$ 50. Fora do programa, a alíquota de importação é de 60%.
Além da Magazine Luiza, algumas marcas brasileiras discutem projetos para criar a própria estrutura “cross border”, que permite a compra e venda de produtos passando por vários países. Riachuelo, Petz, Soma e Renner também fazem parte do grupo.
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FOCO EM OUTROS MERCADOS
A Magalu vai se habilitar ao programa e complementará sua atual operação de marketplace. A ideia é operar pelo “cross border” em produtos de diferentes categorias e faixas de preço, assim como faz a Shein.
A empresa quer encaminhar a documentação à Receita Federal ainda nessa semana. Tendo a aprovação, a marca poderá atuar em mercados como a China, que possui milhões de pequenos vendedores e ainda é muito explorada pela Shein e AliExpress.
A Magazine Luiza cresceu exponencialmente em 2023. No segundo trimestre, as vendas de comércio eletrônico da Magalu avançaram 7% e atingiram R$ 10,7 bilhões. na venda com estoque próprio, a alta foi de 2,3%. No marketplace, atingiram R$ 4,2 bilhões, com avanço de 15,1%.
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AS CASAS BAHIA PASSAM POR CRISE?
De acordo com o Uol, a Via (VIIA3), dona das Casas Bahia, Extra.com e Ponto, registrou um prejuízo de R$ 492 milhões no segundo trimestre e uma dívida de R$ 5,479 bilhões.
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Através de um plano de recuperação, a empresa prevê a redução de até R$ 1 bilhão em estoques neste ano, além do fechamento de até 100 lojas e demissões.