Dono da Itaipava e de outras marcas, o Grupo Petrópolis passa por um momento de crise absurdo e gera preocupação em dono
Dono de algumas das cervejas mais populares do país, o Grupo Petrópolis está em um momento terrível financeiramente. A empresa pediu recuperação judicial no início de 2023. Existe no momento grande temor da dona da Itaipava em relação a um de seus principais credores no momento.
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De acordo com a Veja, a cervejaria tem medo de que o credor entre na Justiça para saber os motivos que levaram ao pedido de recuperação judicial no Rio de Janeiro, sendo que a sede fica em Boituva, no interior de São Paulo.
A agência Reuters divulgou há duas semanas que a Justiça fluminense aceitou o pedido de recuperação judicial. A decisão foi emitida pela juíza Elisabete Longobard, da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, com a Petrópolis sendo representada pelo escritório Salomão, Kaiuca, Abrahão, Raposo e Cotta Advogados.
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DÍVIDA ENORME
A cervejaria Petrópolis, para quem não sabe, é dona das populares Itaipava, Crystal e Petra. A empresa afirmou na Justiça que a “redução do volume de vendas, da receita e das margens veio acompanhada do aumento incessante da taxa Selic”, gerando um impacto de cerca de R$ 395 milhões por ano no fluxo de caixa do grupo.
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O plano de recuperação deve ser apresentado em 60 dias, a partir da determinação judicial. A defesa alega que as dívidas beiram R$ 4,2 bilhões. 48% dessas dívidas são financeiras e 52% com fornecedores e terceiros, de acordo com o G1.
POR QUE CONSUMO DAS CERVEJAS DO GRUPO PETRÓPOLIS CAIU?
A principal causa, de acordo com o Uol, para a crise do Grupo Petrópolis se dá pelo fato da chegada da pandemia no Brasil. Em casa, o consumidor não precisava tomar bebidas baratas e populares nos bares, já que só tinha o mercado para adquirir bebida alcoólica.
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Como gastaria menos, a compra de marcas premium, mais sofisticadas, começaram a se popularizar e se encaixar no orçamento de quem bebe cerveja. Isso fez com que as marcas da Ambev disparassem em vendas nos últimos anos.
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