Globo, SBT, Record e outras emissoras podem se prejudicar com a criação de uma emissora de TV do Google, que é a maior empresa do mundo
A Globo, SBT, Record e outras emissoras abertas podem sofrer um golpe em breve. O Google planeja lançar sua própria alternativa de conteúdo para quem não quer ter TV a cabo em casa.
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De acordo com o site Protocol e com explicações do Notícias da TV, o Chromecast, que é o streaming do Google, pode se transformar em um circuito gratuito de emissoras com horas infinitas de conteúdo. O benefício é que qualquer empresa com volume suficiente poderia se tornar uma TV linear, como funciona com a Globo, por exemplo.
De acordo com o jornalista Guilherme Ravache, o mesmo já acontece com outros serviços, como a Samsung, que cria também bilhões de minutos de conteúdo para a sua própria plataforma. A intenção é criar uma emissora comum, mas que chega pela internet.
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Uma das questões mais delicadas envolve o fato do Google e da Globo serem inimigas. Ao mesmo tempo que a empresa de tecnologia busca formas de obter verba pública e audiência, ainda é a responsável por ajudar a platinada em prestação de serviços. No início do ano, a emissora aberta não tinha tecnologia suficiente para lidar com a demanda do “BBB”.
INIMIGAS
Por isso, hoje a Globo busca no Google opções de nuvem, análise de dados e até mesmo publicidade. Outras emissoras, como a Televisa, também possuem esse tipo de acordo com a empresa.
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O problema é que jornais e revistas passaram pelo seguinte problema: eles continuam firmes e fortes, mas ganham dinheiro através de publicidade, que em sua maioria vai direto para o Google.
EMISSORAS PRECISAM SE UNIR
O repórter do Notícias da TV dá a sugestão da Globo, SBT, Record e outras se unirem a fim de evitar um colapso financeiro, assim como aconteceu nos Estados Unidos. Lá, grandes emissoras de TV criaram um consórcio de publicidade televisiva, mas no universo online.
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“Unir Globo, SBT, Record, Band e outras emissoras, e vender inventário comercial de maneira conjunta, teria maiores chances de aumentar sua escala, reduzir custos de plataforma e aumentar o poder de negociação”, explica Ravache, que ainda usa a exemplo a Abril, que apesar de ter sido gigante, acabou falindo.
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