O maior rival das Casas Bahia, que saiu do mercado quando entrou em crise em 2017, tendo a falência decretada, ressurgiu de vez em 2023, para a surpresa de muitos brasileiros.
Estamos falando da Ricardo Eletro, que tem o fundador Ricardo Nunes, famoso por ter deixado a empresa à beira da falência, quando a mesma precisou fechar todas as lojas e manter apenas seu comércio eletrônico, de acordo com a InfoMoney.
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Vale mencionar que em 2022, mesmo com uma dívida da Ricardo Eletro com credores reportada na recuperação judicial de R$ 4 bilhões, a Justiça declarou a falência três vezes, todas posteriormente revertidas.
Aliás, a empresa além de passar pelo processo de falência ainda teve o nome de seus representantes envolvidos em um escandâlo de sonegação de impostos.
Na época, William Bonner noticiou no Jornal Nacional que o fundador da Ricardo Eletro e a filha foram inclusive presos acusados pelo crime.
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Para quem não lembra, em seu auge, a Ricardo Eletro chegou a empregar quase 30 mil pessoas e a faturar cerca de R$ 10 bilhões ao ano, brigando com as grandes do setor, como Americanas, Magazine Luiza e Casas Bahia.
Em 2020, precisou fechar todas as unidades para equilibrar as contas e sobreviver. Sob a gestão de Pedro Bianchi, que veio do fundo Startboard, o Grupo Máquina de Vendas, dono da Ricardo Eletro e criado após a fusão com a varejista Insinuante, em 2011, se recupera pouco a pouco.
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Em meados do ano passado, a companhia tinha à venda em seu site 3 mil produtos e agora o número chega a 10 mil. O e-commerce da empresa recebe hoje 25 mil visitas mensais.
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O documento da Máquina de Vendas enviado em 18 de janeiro para a 1º Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca de São Paulo, enfatiza a situação da rival das Casas Bahia: “As Recuperandas abrirão mais 3 lojas físicas imediatamente e que já estão mapeadas e pré-contratadas (além das 2 acima citadas), contratarão novos funcionários, comprarão mercadorias/estoque e farão o marketing/mídia essenciais para dar o maior alcance para abertura de lojas e do e-commerce, em reforço ao seu compromisso com a recuperação judicial, à maximização de faturamento, e ao concurso de credores”.
Qual a sentença da Justiça contra Ricardo Eletro?
Após ser confirmado o crime de sonegação fiscal, a Justiça condenou o diretor financeiro do Grupo Máquina de Vendas, controlador da Ricardo Eletro, Pedro Daniel Magalhães, a 1 ano e 10 meses de detenção e 131 dias-multa, entre 2016 e 2020.