Maior varejista do Brasil fecha as portas em shopping tradicional e clientes dizem adeus a anos de história
A maior varejista do Brasil deu adeus a um dos mais tradicionais shoppings do país, acabando com os anos em que essa loja tradicional fez a alegria dos clientes.
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Essa varejista tem fechado várias lojas após descobrirem um rombo bilionário nas contas, abrirem recuperação judicial e agora lutarem contra a falência.
Segundo informações da Hoje Mais, as Lojas Americanas no Shopping Praça Nova, em Araçatuba (SP), encerrou as atividades, a informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do centro de compras por meio de nota:
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“O Shopping Praça Nova Araçatuba informa que, desde a última sexta-feira (25), a Loja Americanas não faz mais parte do centro de compras. Já existem negociações em andamento para o espaço vago”.
Ainda de acordo com a nota, os colaboradores que prestavam serviço na loja no Praça Nova não serão demitidos e devem ser realocados em outras lojas. “A companhia conta com mais de 370 lojas em São Paulo e orienta que os clientes continuem adquirindo produtos disponíveis em unidades próximas e também no site e app da marca, com a mesma qualidade de sempre”, informa a nota da varejista.
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O QUE ACONTECEU COM AS AMERICANAS?
A varejista Americanas, uma das mais famosas do Brasil, está passando por um sofrimento financeiro após descobrir um rombo bilionário.
Segundo a CNN Brasil, a dívida da varejista é uma conta com muitos “zeros”. A própria empresa admite que são R$ 43 bilhões, bem maior que os R$ 20 bilhões anunciados inicialmente.
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Ainda segundo o portal, o rombo veio com um problema de registro das dívidas que a companhia tinha com os fornecedores e os bancos. Na operação, a empresa compra mercadoria dos fornecedores e, antes da venda, ela quita essa dívida com um empréstimo do banco.
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Em vez de registrar a dívida financeira, a Americanas registrava no balanço a dívida com o fornecedor – que não tinha juros. E isso ao longo de vários anos, o que causou o rombo bilionário na companhia.
Muitas dívidas da Americanas têm, em contrato, condições variáveis, e isso piora sua situação. O juro cresceu e os prazos diminuíram e, assim, a conta chegou aos R$ 43 bilhões.