GIGANTE varejista brasileira está atravessando por um período de fechamento de lojas em todo o território nacional e situação preocupa
E a maior varejista do nosso país, dona das principais marcas do mercado, fez um anúncio preocupante que deixou milhares de brasileiros em alerta.
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Estamos falando da Via, cujo nome era conhecido até 2021 como Via Varejo e controla as principais marcas nacionais como Casas Bahia, Ponto Frio (Ponto), Extra.com e outros*
*Para saber mais sobre a via clique aqui*
Anúncio preocupante
Como mencionamos, a Via, emitiu um anuncio preocupante e, até mesmo, aterrorizante, envolvendo seus próximos planos de negócio.
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De acordo com o portal G1, esse pronunciamento foi feito nesta quinta feira (10) e em meio a este foi confirmado o fechamento de até 100 lojas só neste ano de 2023, além da demissão de 6 mil funcionários.
A expectativa é que a companhia consiga reduzir até R$ 1 bilhão em estoques e ainda que sejam adotadas algumas mudanças na forma de captação de recursos para financiar o crediário (uma forma de pagamento oferecida aos clientes).
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Segundo o presidente da Via, Renato Horta Franklin, a empresa já começou a reduzir o número de lojas. O plano é fechar entre 50 e 100 unidades.
Para essa redução bilionária dos estoques, a ideia da Via é levar os produtos que menos geram lucro para a empresa (principalmente os itens de menor preço ) para o seu marketplace*, deixando as lojas físicas apenas com o que oferece maior lucratividade para a companhia.
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*É uma ferramenta utilizada por vendedores e compradores em operações virtuais, nas quais os vendedores realizam ofertas de produtos e, ou serviços a um público de compradores*
Segundo declarado pelo próprio presidente da empresa esse ajuste das 100 lojas tente a liberar os estoques de R$ 200 milhões. A empresa também anunciou que planeja reduzir em até 40% os seus de investimentos.
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Passagem do bastão
Essa transformação do modelo de negócios ocorre depois de uma mudança na alta gestão da companhia durante o segundo trimestre deste ano de 2023.
Renato Horta Franklin saiu da empresa de aluguel de carros Movida para assumir a presidência da varejista, e Elcio Mitsuhiro, que passou pela produtora de itens automotivos Iochpe-Maxion e empresa do ramo alimentício BRF , agora ocupa a cadeira de diretor financeiro.
Ainda de acordo com o G1, Franklin explica que a companhia já tinha uma estratégia de crescimento focada nas vendas pelos meios digitais, além da abertura de novos canais, da expansão de lojas e de aposta em fintechs.
Com a implementação dessas transformações operacionais divulgadas, a companhia estima poder gerar R$ 1 bilhão em lucro líquido (sem descontar o imposto de renda), porém sem nenhuma previsão certa de quando isso irá ocorrer.
O plano tem uma série de potenciais ganhos de lucro até 2025. Mitsuhiro observou, no entanto, que esse não é um plano que vai demorar até 2025, e não deu muitos detalhes sobre esse cronograma
Mudanças à vista
A nova gestão da Via também anunciou modificações para fortalecer a estrutura de capital da companhia. Uma das alterações principais é com relação à captação de recursos.
Vale dizer que a Via tem atualmente 50% de sua exposição de crédito ligada aos crediários, segundo o próprio Mitsuhiro. Sendo assim, quando um cliente compra um produto no carnê parcelado, a Via adianta os valores a serem recebidos junto a bancos e depois devolve, com juros, quando o cliente terminar de pagar.
Agora, o plano é colocar a carteira de crediário no mercado de capitais por meio de fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) e cessão da carteira de crediário ao FIDC.
Em fato relevante, a companhia disse que engajou o Banco BTG Pactual e a Polígono Capital visando a estruturação de um primeiro FIDC, bem como um estudo de potencial emissão e oferta de cotas desse FIDC, no valor de até R$ 1,5 bilhão.
A empresa ainda mira gerar mais R$ 500 milhões com monetização de outros ativos, como operações de “sale and leaseback” com lojas – uma operação em que a loja é vendida, mas pode continuar sendo utilizada por meio de aluguel -, disse Mitsuhiro.
Mas em qual cenário a Via se encontra
Todo esse plano está sendo lançado em meio a mais um prejuízo trimestral, dessa vez de R$ 492 milhões no período de abril a junho, após lucro de R$ 6 milhões um ano antes, no que foi o último lucro trimestral contábil da companhia desde então.
De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira, foi constatado a última linha do resultado pressionada por resultado financeiro negativo de R$ 801 milhões, e receita em queda.
De acordo com a Info Money, no segundo semestre, a Via teve um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 469 milhões, queda de 32,1% ano a ano.
A receita líquida caiu 2,1% na base anual, para R$ 7,49 bilhões, com margem bruta de 28,5%, recuo de 2,9 pontos percentuais contra o mesmo período do ano anterior.
Fora isso as vendas tiveram alta de 9% no marketplace e queda de 1,2% no modelo direto ao consumidor.