Maria Júlia Coutinho foi uma das convidadas para está no palco do Altas Horas que foi ao ar nesse domingo (17). No programa, a jornalista revelou que teve uma crise de pânico na hora de estrear o Jornal Nacional. Ela relembrou o que aconteceu e disse o que fez para superar rapidamente o ocorrido.
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“Quando a música começou, começou a me dar um pânico e comecei a lembrar do jornal que eu assistia desde pequena e tudo o que eu passei. De repente eu ali: ‘Gente, agora não dá pra fugir… Boa noite!“.
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Maju Coutinho ainda contou que as inúmeras críticas recebidas, ajudaram a se tornar uma pessoa mais forte e a se proteger de comentários maldosos: “Acho que isso me ajudou muito a me blindar, a me proteger, a seguir em frente e a fechar os ouvidos quando as bobagens são ditas. Quando coisas criminosas são ditas eu também sei como agir“.
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A jornalista foi a primeira mulher negra a está a frende do comando do Jornal Nacional e ao falar sobre ser chamada de “ícone”, Maju Coutinho esclareceu seu ponto de vista: “É uma batalha. Aquela história que virou meio clichê de que você tem que fazer o dobro é totalmente real. Você tem essa sensação quando você nasce uma mulher negra no Brasil”.
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