A jornalista Maju Coutinho foi revelada como um dos maiores nomes da nova geração de jornalistas da Globo. Tanto sucesso, no entanto, incomoda. Tanto que desde sua estreia a profissional vem sofrendo com diversos episódios com ataques racistas nas redes sociais. Mesmo assim, ela vem dando a volta por cima e revelou em entrevista ao programa Altas Horas uma atitude para aprender a lidar com as críticas: a terapia.
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“Acho que isso me ajudou muito a me blindar, a me proteger, a seguir em frente e a fechar os ouvidos quando as bobagens são ditas. Quando coisas criminosas são ditas eu também sei como agir”, disse. “Acho que é esse caminho do autoconhecimento, do autocuidado… eu tenho muito cuidado comigo mesma, com o que eu penso, com quem eu convivo, o que me dá força para seguir em frente”, prosseguiu.
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“Tenho os meus momentos de fraqueza, também não gosto de ser tida como ‘ai, a guerreira’… não, tenho meus momentos de fraqueza e de dor. Mas acho que a terapia e o autoconhecimento foram os caminhos mesmo que me levaram para isso que você percebe. Acho curioso, engraçado e às vezes fico assustada de ouvir ‘ícone’. É uma coisa que eu nunca imaginei, mas agradeço”, disse ainda a jornalista.
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Ela também falou sobre o desafio de ser uma negra no jornalismo. “É uma batalha. Aquela história que virou meio clichê de que você tem que fazer o dobro é totalmente real. Você tem essa sensação quando você nasce uma mulher negra no Brasil. Eu lembro que uma amiga da minha mãe me contou que quando eu nasci menina – naquela época não dava para saber o sexo –, ela falou para a amiga: ‘eu temo por ela porque ela é negra, mulher e no Brasil’. Isso no final dos anos 70”, comentou.
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Maju ainda falou sobre empoderamento. “Não basta dizer ‘sou empoderada’, ‘tenho o poder’, ‘black is beautiful’, vamos lutar e vamos galgar um caminho na educação para poder abrir barreiras. Foi a minha avó doméstica que pensou isso lá atrás quando ela botou os filhos para estudar, e meus pais que continuaram nessa levada”, comentou.