Maju Coutinho demonstrou solidariedade à jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, que foi acusada de se insinuar sexualmente para fonte
A apresentadora do Jornal Hoje, Maju Coutinho, fez uso de seu perfil nas redes sociais para dar suporte à jornalista Patrícia Campos Mello, repórter do jornal Folha de S.Paulo, após a profissional ser acusada de se insinuar sexualmente para um homem em troca de informações para uma reportagem sobre o disparo de mensagens em massa por WhatsApp, prática que foi usada por políticos durante as eleições de 2018.
Durante depoimento prestado nessa terça-feira, 11, na CPI [Comissão de Inquérito Parlamentar] das Fake News, na Câmara dos Deputados, Hans River do Rio Nascimento, ex-funcionário da Yacows, empresa especializada em marketing digital, acusou a repórter da Folha, Patrícia Campos Mello, de assédio. A jornalista ganhou o suporte de nomes como Maju Coutinho e Renata Lo Prete, ambas apresentadoras da Globo.
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“Quando eu cheguei na Folha de S.Paulo, quando ela [Patrícia Campos Mello] escutou a negativa, o distrato que eu dei e deixei claro que não fazia parte do meu interesse, a pessoa querer um determinado tipo de matéria a troco de sexo, que não era a minha intenção, que a minha intenção era ser ouvido a respeito do meu livro, entendeu?”, disse Hans no Congresso. O depoente foi desmentido pela própria Folha e pela repórter que divulgaram, posteriormente, prints e áudios das mensagens trocadas entre Patrícia e Hans.
Por meio de seu perfil no Twitter, Maju Coutinho parafraseou trecho da reportagem da Folha alertando ser crime o ato de mentir em depoimento judicial. Ainda, ela deseja “força” à Patrícia Campos Mello.
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“‘O Código Penal estipula que fazer afirmação falsa como testemunha em processo judicial ou inquérito é CRIME. A inquirição de testemunhas em CPIs segue o estabelecido na legislação processual penal.” Força'”, postou Maju Coutinho em seu perfil no Twitter.
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Ataque à democracia
Colega de Maju Coutinho na Globo, a jornalista Miriam Leitão também saiu em defesa de Patrícia Campos Mello e rechaçou a acusação de insinuação sexual feita por Hans. Para Mirim, o “ataque à Patrícia atinge a imprensa, a democracia e a mulher”.
“O Código Penal estipula que fazer afirmação falsa como testemunha em processo judicial ou inquérito é CRIME. A inquirição de testemunhas em CPIs segue o estabelecido na legislação processual penal.” Força, @camposmello.🤜🏾🤛🏻 https://t.co/vkb8FKT3a1
— Maria Júlia Coutinho (@majucoutinho) February 12, 2020