Maju passou por um grande perrengue recentemente. Segundo a jornalista, uma passageira –que não teve o nome identificado– jurou ter visto fogo em uma das turbinas da aeronave. Houve pânico e histeria. Ela ainda contou o que fez para tentar se acalmar.
“Dormir para não surtar e rir pra não chorar: a sabedoria do passageiro do voo 8101. (PARTE 1)
Conheci um sábio japonês de Tókio no voo 8101 Paris-São Paulo. Ele não tinha pinta de Senhor Miyagi, personagem do filme Karate Kid. Koh Akiyama, esse era o nome do japonês do voo, parecia mais com Jackie Chan, o famoso ator honconguês que muitas vezes me fez rir com seus filmes de Kung Fu. Para mim, Jackie Chan é o Didi Mocó das artes marciais”.
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“Por falar em Didi e em cinema, o voo que peguei teve cenas de comédia e de terror. O avião deveria sair de Paris às onze da noite, mas pouco antes da partida, o comandante avisou que havia um problema eletrônico que levaria quarenta minutos para ser resolvido. Passado o tempo previsto, veio um novo aviso: era necessário esperar mais trinta minutos para a reiniciar o sistema eletrônico do avião.”
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E seguiu: “No terceiro comunicado, quase duas horas depois do início do problema, o piloto disse que tudo estava solucionado e decolaríamos assim que a torre de controle autorizasse. Porém, antes de finalmente decolarmos,uma passageira jurou ter visto fogo em uma das turbinas do avião e acabou incendiando grande parte da galera que já estava inflamada de tanto stress. Reclamações, então, viraram gritaria que logo culminou em histeria”.
E seguiu, em outro post: “Eu recorri à respiração que faço em minhas meditações diárias para manter o mínimo de serenidade e sanidade. Ponderei que o piloto, zelando pela própria vida, jamais voaria se não estivesse tudo em ordem com a aeronave. O meu lado catastrófico até lembrou de Andreas Lubitz, o copiloto que teria jogado um avião contra os Alpes franceses matando 150 pessoas, em 2015”.
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E contou: “Entretanto,quando vi o piloto do voo 8101 Paris-São Paulo conversando com vários passageiros,conclui que não se tratava de alguém com instinto suicida. Ele dizia estar ansioso para chegar ao Brasil, ir à loja de materiais de construção para comprar os últimos itens que deixariam sua churrasqueira prontinha para ser inaugurada no sábado, num almoço de família”.
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E seguiu: “Só que os compromissos do comandante, os meus e os dos outros trezentos passageiros tiveram que ser adiados, pois o voo foi cancelado. Segundo o piloto, em situações de pânico o avião não sai do chão por questões de segurança.
E era o pânico que imperava, pois mesmo depois do comandante ter garantido que poderíamos voar com total segurança, muita gente continuava gritando e pedindo pra não decolar. Uma passageira ligou pra família no Brasil e recebeu o seguinte conselho: ‘se insistirem em levantar voo, invada a cozinha do avião e jogue a louça e a comida no chão’”.
E concluiu: “No meio de todo esse caos,o japonês Koh Akiyama, sentado na minha frente, simplesmente reclinou sua poltrona, cobriu-se com um edredom e dormiu até ser avisado pela aeromoça que teríamos que voltar para o aeroporto,onde retiraríamos a confirmação da reserva de um hotel para passarmos mais um dia em Paris. Sábio Koh Ahyama!”.