Makro, Amaro e Marisa passam por problemas financeiros
Não precisa ser um grande especialista no assunto para descobrir que a economia em todo o mundo foi duramente afetada pela pandemia da Covid-19. Apesar de alguns setores estarem conseguindo se recuperar, outros não estão tendo a mesma sorte. O reflexo disso é o que vem acontecendo com a Makro, Amaro e Marisa.
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As três empresas gigantes anunciaram que não estão atravessando um bom momento. Enquanto a Marisa e Amaro anunciaram que possuem dívidas milionárias, a Makro surpreendeu ao anunciar o fim das atividades no Brasil após décadas. As notícias, como eram de se esperar, levantaram um questionamento sobre possíveis falências.
Diante disso, decidimos elencar o que vem acontecendo com cada uma destas empresas. A Marisa, por exemplo, anunciou que irá fechar algumas unidades de lojas em 2023. A empresa, uma das principais de varejo de moda, está presente em todas as regiões do Brasil e conta com mais de 400 lojas físicas, além da plataforma de vendas online.
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Vale lembrar que as dívidas da Marisa estão avaliadas em cerca de R$ 600 milhões, mas a empresa tenta renegociar para sair do vermelho. Outra varejista de moda com problemas é a Amaro. A empresa pediu à Justiça de São Paulo a homologação de seu pedido de recuperação extrajudicial, processo em que a empresa faz acordo com seus credores.
A companhia soma dívidas de cerca de R$ 244 milhões, sendo R$ 151,8 milhões em dívidas bancárias e R$ 92,8 milhões com fornecedores. Desesperada com a situação, a empresa chegou a sondar interessados no negócio, para a venda de participação e capitalização na companhia. Pelo visto, a situação não anda nada fácil no nosso Brasil.
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Já a situação da Makro é ainda mais preocupante. A atacadista vai fechar lojas e encerrar as atividades no Brasil. A empresa agora arquiteta a venda de seus 24 pontos de venda remanescentes no país. Para isso, contratou o Santander para encontrar um comprador. O objetivo é arrecadar pelos menos R$ 2 bilhões com as vendas.
O que explica a falência das empresas?
A explicação para a crise nas empresas está principalmente na alta dos juros e na redução da oferta de crédito. A Selic (taxa básica de juros, definida pelo Banco Central) era de 2% em janeiro de 2021. Agora está em 13,75%. O objetivo da alta nos juros é segurar a inflação. Ela torna o dinheiro mais caro, e por isso as pessoas gastam menos.