A novela teen da Globo chegou, este ano, a sua vigésima segunda temporada, e, em São Paulo, com menos da metade da audiência de 10 anos atrás. Apesar disso, vem sendo muito bem escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, e o enredo dessa temporada parece mais ágil e envolvente que o das últimas três temporadas.
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Em um período em que as emissoras são cobertas por reprises, iniciar a noite assistindo à “Malhação – Sonhos”, torna-se uma opção muito atraente, pois a trama jovem, que já foi responsável por revelar nomes como Alice Wegman (a Sofia de “A Vida da Gente), Juliana Paiva (protagonista de “Além do Horizonte”) e Guilherme Leicam (a versão jovem de Laerte), é uma boa opção para um horário em que o jornalismo policial assistido diariamente pode se tornar desgastante. Não que se queira fugir da realidade ignorando o cotidiano violento do pais, noticiado pelas concorrentes, mas o filme se torna tão repetitivo que mesmo os mais antenados preferem desfocar um pouco dos policialescos, e os números comprovam isso ao consolidarem “Malhação” na liderança.
Ouvimos as seguintes questões: “Por que a Globo não investe em outro programa ao invés de investir em “Malhação”?”, “Por que não inova nesse horário?”. A pergunta principal, todavia, não são essas. O questão deve ser: “Por que “Malhação” não deve acabar?”. A teledramaturgia juvenil não deve acabar porque faz escola e sempre revelou nomes promissores, como Isabella Santos (Karina), Felipe Simas (Cobra), Cadu Libonatti (Jeff) e outros nomes que vêm se destacando.
“Malhação” não deve acabar porque, mesmo que seja enrolada em suas tramas adolescentes, ainda que muito repetitivas, consegue ganchos muito mais envolventes do que “Boogie Oogie”. A novela “Malhação” não deve acabar simplesmente porque é a pré-escola que as outras emissoras queriam ter.
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Texto escrito pelo leitor Yago Tadeu Borges de Souza.
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