Apresentadora precisou ser resgatada pelo Corpo de Bombeiros após acidente doméstico. Casos como o de Mamma são comuns entre idosos e exigem atenção redobrada para prevenção
A apresentadora Mamma Bruschetta deixou os fãs assustados ao relatar nesta terça-feira, 23/07, ter sofrido um acidente doméstico. Na postagem feita nas redes sociais, a famosa revelou que precisou ser resgatada pelo corpo de bombeiros após cair em casa. O incidente destaca a importância das questões de segurança para idosos, como Mamma Bruschetta, que recentemente enfrentou problemas de saúde.
Nos comentários da postagem, o público destacou o alívio em saber que não teve complicações com o acidente. “Ainda bem que não passou de um susto querida! Se cuida!”, disse um. “Se cuide, o risco é alguma fratura nessas intempéries. Mas graças a Deus que tá tudo bem com você!”, disparou outro.
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Vale lembrar que em junho Mamma ficou diversos dias internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) após diagnóstico de pneumonia, provocada por uma broncoaspiração. Esta sequência de eventos ressalta a vulnerabilidade dos idosos a quedas e outras complicações de saúde, e a necessidade de medidas preventivas.
Medidas preventivas como a instalação de corrimãos, barras de apoio e pisos antiderrapantes em áreas de risco são fundamentais. Além disso, o acompanhamento constante e o uso de utensílios de apoio, como bengalas e andadores, podem reduzir significativamente o risco de quedas. Ajustes nos medicamentos também são essenciais, pois muitos deles podem diminuir a percepção sensorial e aumentar a sonolência.
A conscientização sobre os riscos de queda e a implementação de medidas preventivas são fundamentais para proteger os idosos e garantir uma melhor qualidade de vida. A prevenção de quedas deve ser uma prioridade em políticas de saúde pública e na atenção diária aos idosos, como demonstrado pelo recente susto com Mamma Bruschetta.
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Quedas em Idosos: Um Desafio Global de Saúde Pública
As quedas entre idosos representam um importante problema de saúde pública global. Estima-se que até um terço dos idosos acima de 65 anos sofrerão pelo menos uma queda por ano, uma estatística que se torna ainda mais alarmante entre aqueles com mais de 80 anos, onde até metade poderá enfrentar esse problema. De acordo com o ortopedista Guilherme Rossini, essas quedas resultam em lesões leves, moderadas ou graves para cerca de um em cada três idosos, e um em cada dez necessitará de internação ou cirurgia de urgência devido à gravidade das lesões.
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“Diversos fatores de risco estão envolvidos nas quedas dos idosos, e elas não devem ser banalizadas como uma parte normal do envelhecimento. Entre os fatores intrínsecos estão a idade avançada, que aumenta o risco de queda, e a diminuição da massa muscular, conhecida como sarcopenia, que reduz a resistência aos impactos. Além disso, os reflexos mais lentos e a menor velocidade de raciocínio também contribuem para a vulnerabilidade dos idosos a quedas e traumas”, alerta Rossini.
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A perda dos sentidos, como a visão e a audição, é outro fator intrínseco que aumenta os riscos. Idosos com acuidade visual reduzida ou problemas auditivos têm mais chances de tropeçar em objetos ou escorregar. O ortopedista lembra ainda que o uso de vários medicamentos, especialmente os psicoativos como sedativos, ansiolíticos e antidepressivos, também é um fator importante, pois podem diminuir a percepção sensorial, retardar os reflexos e aumentar a sonolência.
Os ambientes domésticos representam fatores extrínsecos significativos no risco de quedas. “A presença de tapetes soltos, falta de corrimãos e barras de apoio, principalmente em áreas úmidas como banheiros, são riscos que podem ser mitigados. Recomenda-se a instalação de pisos antiderrapantes e o uso de utensílios de apoio como bengalas, andadores e cadeiras de rodas para aqueles com limitações articulares”, aponta o médico.
As lesões mais comuns decorrentes de quedas envolvem quadris, punhos, antebraços, costelas e coluna, e muitas dessas lesões podem ser graves, levando a uma imobilidade prolongada. As complicações de ficar acamado por longos períodos incluem trombose venosa, embolia pulmonar e um aumento do risco cardiovascular para infartos e AVCs.
Para prevenir quedas, é essencial que os idosos sejam assistidos por acompanhantes, quando possível, e que utilizem utensílios de apoio adequados. Medidas preventivas também incluem a adaptação do ambiente doméstico com corrimãos, barras de apoio e pisos antiderrapantes, além de ajustes nos medicamentos, sempre sob orientação médica.
Por fim, a conscientização sobre os riscos de queda e a implementação de medidas preventivas são fundamentais para proteger os idosos e garantir uma melhor qualidade de vida na terceira idade. “A prevenção de quedas deve ser uma prioridade em políticas de saúde pública e na atenção diária aos idosos”, finaliza Rodrigo.