Delegado traz detalhes inéditos do acidente aéreo dos Mamonas Assassinas e revela o que encontrou no local

De partir o coração: Delegado que acompanhou os bastidores do acidente trágico do Mamonas Assassinas revela novos detalhes

A tragédia que tirou a vida dos Mamonas Assassinas em 2 de março de 1996 continua sendo uma das mais dolorosas do cenário musical brasileiro.

A banda, que cativou o país com seu humor irreverente e músicas contagiantes, teve sua carreira meteórica interrompida de forma abrupta em um acidente aéreo na Serra da Cantareira, São Paulo.

Atualmente, o luto devastador dessa perda ainda é lembrado por fãs e admiradores, e os detalhes do que aconteceu naquela noite voltaram à tona com uma recente declaração.

Delegado presente no acidente traz novos detalhes sobre tragédia

Recentemente, mais informações sobre o acidente foram revelados em uma entrevista com o delegado Antonio Assunção de Olim, mais conhecido como Delegado Olim, que esteve no local da tragédia.

Em uma participação no podcast Cortes do Isto Não É Podcast, o delegado compartilhou informações inéditas sobre o impacto do acidente e sua experiência ao lidar diretamente com a cena.

“Uma comoção que eu nunca vi”

Na entrevista, o Delegado Olim, que até então não conhecia o grupo musical, relatou a impressionante comoção que rapidamente tomou conta da cidade após o acidente.

Assim, ele descreveu como, ao acompanhar o transporte dos corpos dos integrantes da banda, ficou espantado com a multidão que se formava pelas ruas.

“Começou a encher de gente. Comecei a ficar impressionado com os carros do IML que eu fiz escolta. Todas as pontes, toda a marginal inteira de gente, a Fernão Dias lotada de gente“, contou o delegado.

A popularidade da banda era tão grande que até mesmo a cena do acidente se tornou um ponto de concentração de curiosos. “O IML central… Ao vivo programa de TV”, destacou ele.

Cenas chocantes

Além da comoção popular, o delegado revelou detalhes sensíveis e chocantes sobre o que ele encontrou no local do acidente.

De maneira respeitosa, ele descreveu a dificuldade de reconhecer os corpos dos membros da banda devido à gravidade do impacto da queda.

“Eles tavam assim… só um cara que dava pra reconhecer, o japonezinho”, referindo-se ao guitarrista Bento Hinoto.

Com um tom de voz abalado, Olim também relembrou o papel que desempenhou na liberação dos corpos. “Eu que liberei todos os corpos… lembro de todos… Eu fiquei…”, disse ele, sem conseguir completar a frase, mas deixando claro o peso emocional daquela experiência.

Acidente

Ao passo que dava a entrevista, o delegado também tocou em outro ponto delicado: as falhas humanas envolvidas no acidente.

As investigações apontaram questões relacionadas às condições climáticas e à complexidade da área onde o avião caiu, mas também levantaram outros pontos importantes, segundo ele.

Dessa forma, o delegado comentou como, em muitos casos, esses acidentes também são resultado de uma série de erros humanos. Veja sobre “A Caixa preta do avião é divulgada” aqui.

Desse modo, a cena do acidente e as lembranças da banda, no auge da carreira, seguiram como um marco pessoal para Olim e para todos que fizeram o resgate.

Considerações finais

Primeiramente, os detalhes sobre o acidente dos Mamonas Assassinas pelo Delegado Olim oferece um novo olhar sobre os bastidores de uma das maiores tragédias brasileiras.

Assim, mesmo passadas mais de duas décadas desde o acidente, os brasileiros mantêm viva a memória da banda, e a perda emocional ainda afeta profundamente quem acompanhou a tragédia.

Por fim, o legado dos Mamonas Assassinas, com sua alegria contagiante, permanece imortalizado, assim como o quanto o Brasil ainda lamenta a perda de um grupo tão único.

Quem eram os integrantes do Mamonas Assassinas?

Em suma, os Mamonas Assassinas eram compostos por cinco integrantes:

1. Dinho (Alecsander Alves Leite) – Vocalista carismático da banda.
2. Bento Hinoto (Alberto Hinoto) – Guitarrista talentoso.
3. Sérgio Reoli – Baterista e irmão de Samuel.
4. Samuel Reoli (Samuel Oliveira de Souza) – Baixista.
5. Júlio Rasec (Júlio César Barbosa) – Tecladista, trazendo humor e criatividade às músicas.

Assim, eles criaram um estilo único que marcou a música brasileira.