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Falência e triste fim: Empresa de calçados, que faz parte da sua vida, dá adeus e deixa funcionários na rua

04/08/2023 às 9h20

Por: Lennita Lee
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Uma grande marca de calçados fecha as portas deixando muitos funcionários na rua (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco)

Empresa gigantesca no ramo de calçados teve sua falência decretada e situação respingou em funcionários

E uma importante fábrica voltadas a confecção de calçados, que faz parte da vida de muitos brasileiros, após acumular dívidas teve a sua falência decretada pela Justiça e um triste desfecho, após crise, que deixou muita gente chocada.

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Estamos falando da fábrica de calçados, do Grupo São Francisco, localizado em São Francisco de Paula (RS)  e Parobé (RS). Sua falência foi decretada pela Justiça, em meados de abril de 2023.

Mar de dívidas e escândalo

De acordo com o portal Exclusivo, a empresa estava afundada em dívidas que somadas chegavam ao valor de R$ 32,7 milhões. Vale mencionar que o empreendimento havia feito pedido de recuperação judicial e o plano seria votado pelos credores neste mês.

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No entanto, cerca de 158 funcionários da companhia foram surpreendidos ao chegarem para trabalhar e encontrar as portas da fábricas completamente fechadas e sem os maquinários.

Fábrica de calçados, do Grupo São Francisco, decretou falência deixando milhares de funcionários na mão (Foto Reprodução/Internet)

Fábrica de calçados, do Grupo São Francisco, decretou falência deixando milhares de funcionários na mão (Foto Reprodução/Internet)

O mais escandaloso nisso tudo é que conforme foi despachado pelo Juiz de Direito da Vara Regional Empresarial de Novo Hamburgo, Alexandre Kosby Boeira, houve a constatação de abandono do empreendimento e de que a retirada dos equipamentos era para evitar que fossem vendidos para a quitação das dívidas.

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Em nota, o Juiz constata a comprovação do abandono do negócio e desvio patrimonial, tendo plena caracterização da insolvência e convolação da recuperação judicial em falência.

Foi também constituído o modo mais célere de recuperação e realocação dos ativos do empreendimento inviável, a fim de, por um lado, zelar pelo bom funcionamento das estruturas de mercado e por outro maximizar seu valor para que os credores possam ser minimamente satisfeitos.

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Titular da Vara de Recuperação Judicial de Novo Hamburgo, Alexandre Kosby Boeira (Foto Reprodução/OAB)

O Titular da Vara de Recuperação Judicial de Novo Hamburgo, Alexandre Kosby Boeira (Foto Reprodução/OAB)

Ainda de acordo com o portal Exclusivo, a empresa informou que a crise foi agravada pela pandemia de Covid-19, que impactou a produção e consequentemente, o faturamento.

Funcionários na mão

Em Parobé/RS, a empresa mantinha 120 funcionários.

Conforme o presidente do Sindicato dos Sapateiros de Parobé (Sindparobé) e da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçado e Vestuário do RS (FETICVERGS), João Pires, há alguns anos a calçadista não cumpria com as suas obrigações trabalhistas.

Foi alegado por ele que a mesma não depositava o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos funcionários, além disso a empresa não cumpria com os pagamentos das rescisões.

Segundo ele, os trabalhadores estavam recebendo suporte do sindicato para garantir o que era de direito.

Ainda conforme Pires, por meio da Justiça, o sindicato dos trabalhadores conseguiu recuperar dois caminhões com máquinas que haviam sido retiradas da fábrica de Parobé.

Já na cidade de São Francisco de Paula/RS, a calçadista empregava 38 funcionários.

Sindicato dos Trabalhadores do Calçado e Vestuário de Gramado (Foto Reprodução/Internet)

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados e Vestuário de Gramado, Canela e São Francisco de Paula, Nelson, Gross, há cerca de um ano a empresa não depositava o FGTS dos trabalhadores.

De acordo com ele,  a empresa havia solicitado o parcelamento do pagamento do FGTS e que também não estava sendo cumprido.

Conforme o dirigente, o sindicato está dando suporte aos demitidos na solicitação do Seguro-Desemprego e na regularização dos pagamentos do FGTS.

Qual foi o desfecho da falência da fábrica?

Segundo o que foi publicado pelo portal GZH, o advogado Diego Estevez, que era o administrador judicial da empresa na recuperação judicial, foi quem relatou à Justiça sobre o esvaziamento da fábrica.

Desse modo, a empresa foi lacrada, e também foi organizado um leilão com os bens que sobraram.

 

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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