Depois de conquistar clientes e conseguir relevância no mercado, empresa tenta se reerguer, após forte período de crise
Já se passaram alguns anos desde o período sombrio da pandemia, mas, até hoje, diversas empresas ainda lutam para levantar as contas. Lamentavelmente, muitas foram à falência após 2020.
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Segundo a revista Valor Econômico, somente no ano passado, mais de 2 milhões de instituições, de todos os setores e tamanhos, foram fechadas. Boa parte delas exercia as atividades de longa data.
Famosa no ramo dos eletrodomésticos, a Eletrosom viveu seu auge, conquistou clientes e firmou sua importância no mercado. São mais de quatro décadas de história, mas, assim como outras concorrentes, também enfrentou o terror pós-pandêmico.
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Segundo o Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande, antes do surto da doença no Brasil, o grupo já enfrentava um processo de Recuperação Judicial. A ação já existia desde 2015, diante de uma dívida de nada menos que R$ 200 milhões.
No processo, aparecem 184 lojas e mais de 3 mil funcionários. Em maio do ano passado, profissionais e clientes teriam sido pegos de surpresa com o fim de uma das unidades em Paracatu, em Minas Gerais. Sem aviso prévio, eles viram um recado na entrada.
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Outras 3 lojas da Eletrosom, em Campo Campo Grande e no Mato Grosso do Sul, também encerraram as vendas. “Informamos que estamos encerrando nossas atividades na cidade. Agradecemos pela parceria e confiança durante todos esses anos”, dizia a nota.
Por causa do fechamento, o contato com os clientes precisou acontecer de outra forma. “Carnês de compras poderão ser pagos através de casas lotéricas ou rede bancária. Dúvidas e reclamações, gentileza entrar em contato nos telefones”, informou.
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Quem paga as dívidas de uma empresa falida?
O processo reúne os bens da empresa, do empresário e dos sócios em questão. A Justiça, então, decide o que deve ser liquidado para levantar verba e pagar as dívidas com credores, fornecedores e funcionários.