Anvisa arrancou marcas das prateleiras
Nesta segunda-feira (14), o TV Foco traz mais informações e curiosidades sobre o dia em que a Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) arrancou das prateleiras marcas famosas de arroz e macarrão por um motivo chocante: contaminação!
Primeiro vamos falar de uma marca famosa de arroz, chamada Favorito. De acordo com informações do site Jornal da Paraíba, um lote teve a venda e a distribuição proibidas pela Anvisa em janeiro de 2017.
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Vale frisar que a determinação afetou apenas a circulação do lote 00204, com validade até 25 de fevereiro de 2017. O motivo da retirada do produto foi que após testes realizados, foram identificados excrementos de roedor.
Inclusive, a medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 2 de janeiro de 2017. É importante destacar que apenas o lote citada teve a sua comercialização proibida, onde os demais da marca seguem vendidos nos estabelecimentos normalmente.
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O produto é empacotado e distribuído pela empresa Total Cesta Básica de Alimentos Ltda, em Contagem, localizada em Minas Gerais. E segundo as análises laboratoriais do Instituto Adolfo Lutz Campinas III, as amostras do lote da famosa marca de arroz tinham indicativos de riscos à saúde humana.
Além disso, o Centro de Laboratório Regional afirmou que o lote do arroz longo fino tipo 1 apresentou pelos de roedores, fragmentos e larvas de insetos. Já para quem não se recorda, outro caso marcante de produto alimentício aconteceu.
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OUTRA SUSPEITA DE CONTAMINAÇÃO?
Em setembro de 2022, o órgão fiscalizado proibiu a venda, distribuição e uso das massas alimentícias da empresa BBBR Indústria e Comércio de Macarrão, fabricados entre 25 de julho e 24 de agosto, segundo informações do site da CNN Brasil.
A Anvisa identificou o uso do insumo contaminado como ingrediente na linha de produção de suas massas. E segundo dados, a empresa possui nome fantasia Keishi e é responsável pela produção e comércio de vários tipos de massas de estilo oriental, tais como udon, yakisoba, lamen, além de massas de salgados como gyoza.
Vale ressaltar que tanto a Anvisa, como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e órgãos de Vigilância Sanitária locais, investigaram e inspecionaram as empresas envolvidas. Vale frisar que na época, os produtos foram retirados do mercado.
O QUE DECLAROU A EMPRESA?
Na nota, a Keishi afirmou que seus produtos passam por “controle rigoroso de qualidade” e que os produtos citados pela Anvisa “correspondem a pouco mais de 1% do total de produtos fabricados e vendidos pela empresa no período”.
“A Keishi esclarece que a ação da Anvisa é preventiva e pontual e não houve nenhuma ordem para paralisar as atividades ou interditar a fabrica. Esclarece, outrossim, que a empresa está colaborando com a Anvisa e com a Vigilância Sanitária no rastreamento e recolhimento dos produtos e elucidação dos fatos, visando evitar problemas futuros e preservar a saúdo dos nossos consumidores”, concluiu a nota.
Após o ocorrido, não foram mais registrados outros lotes da marca contaminados e a empresa segue comercializando normalmente os seus produtos.