Ainda divide a opinião de muitos famosos, anônimos e juristas a divulgação de supostas mensagens do ex-juiz federal Sérgio Moro, atual Ministro da Justiça e Segurança Pública, com procuradores da força tarefa da Operação Lava-Jato. Quem também acaba de se envolver nessa história é o apresentador Marcelo Tas, que vê a divulgação dos diálogos por parte do site The Intercept como “militante” e até alfinetou um outro apresentador, João Kleber, para fundamentar seu argumento.
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Em entrevista concedida ao site O Antagonista, ele foi questionado se, “na busca pelo furo, vale de tudo”, até mensagens roubadas.Tas argumentou que o furo desperta fantasia nos jornalistas, mas com o advento do smartphone, nem vira mais manchete. “A tarefa do jornalista agora é fazer a curadoria e dar contexto à avalanche de dados“. Foi a partir daí que ele chegou no caso referente à Lava-Jato, por deduzir que a pergunta fazia referência a esse episódio em específico. Isso porque suspeitas indicam que as mensagens foram captadas dos celulares dos procuradores após uma invasão hacker.
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Marcelo Tas argumentou que não considera que as mensagens foram roubadas pelo The Intercept, mas apenas recebidas e publicadas. Ele não deixou, no entanto, de criticar o site. “Vejo no episódio uma ausência clara da função primordial do jornalismo. Os dados não foram tratados com transparência e contexto. Pelo contrário, há nitidamente um viés manipulador, ativista e militante que utiliza técnicas de chamar atenção usando iscas cuidadosamente colocadas no anzol das manchetes. É o manjado caça-clique”, declarou ele.
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O apresentador foi ainda mais incisivo ao comparar o método utilizado pelo The Intercept com o de um famoso apresentador brasileiro, João Kleber. “A técnica é ancorada numa espécie de Método João Kleber de Jornalismo que se resume em criar suspense por algo que está por vir e nunca vem. O material chegou a ser anunciado com potencial de fôlego para ‘um ano’, como nas séries da Netflix. O objetivo claro, ao invés de debater e processar os fatos de forma imparcial ou pelo menos com pluralidade de visões, é manter uma falsa tensão de relevância no ar”, alfinetou Tas.
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O Antagonista ainda questionou ao apresentador sobre a possibilidade de um CQC dar certo hoje em dia. Marcelo Tas se mostrou cético com a possibilidade. “Na televisão atual, a ousadia faz muita falta. O CQC inovou em duas frentes aparentemente antagônicas: humor e jornalismo. Não é fácil misturar bem os dois ingredientes. Se a dosagem não for precisa, o caldo entorna. Costumo dizer que, quando a realidade é torta, a lente igualmente torta do humor tem chance de traduzir com mais fidelidade o absurdo que está diante dos olhos“, disparou ele.