Márcia Goldschmidt processa hospital após filha perder o fígado e faz desabafo
24/10/2017 às 23h22
A apresentadora Márcia Goldschmidt não mora mais no Brasil há alguns anos. Hoje, ela reside em Portugal, com o seu marido e as duas filhas, gêmeas, que teve após fertilização in vitro.
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Márcia é mãe de Yanne e Vitória. Mas a primeira acabou perdendo o fígado e Márcia acha que a culpa é do hospital. Tanto é que ela já está o processando.
“As meninas nasceram prematuras de seis meses, porque eu tive pré-eclâmpsia, e por causa disso o parto teve que ser antecipado e as meninas ficaram três meses na UTI neonatal. Durante esse período, a Yanne contraiu uma infecção hospitalar”, disse Márcia, ao Balanço Geral, da Record.
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E acrescentou: “A Yanne não precisou de um transplante porque a mãe dela teve uma gravidez tardia, tanto que a Vitória (sua irmã gêmea) não precisou de nada. Ela precisou de um transplante porque ela foi infectada no hospital, e essa infecção e o diagnóstico tardio dos médicos em Portugal levou à perda do fígado, à cirrose”, esclareceu.
E comentou as medidas que já está tomando: “Estamos [processando]. Uma pessoa com a minha personalidade não poderia agir diferente. Se não seria falso, porque as pessoas acreditam que eu sou e eu não seria”.
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Ela ainda comentou que quem salvou a vida de Yanne foi o seu filho mais velho, James, de 23 anos. Ele doou parte do fígado para a irmã caçula: “Ele está ótimo, o fígado dele já está normal, já cresceu, já regenerou”, disse a famosa.
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E falou sobre a sua atual vida, em Portugal: “Hoje eu sou uma dona de casa. Eu trabalhei a maior parte da minha vida para as donas de casa e hoje eu me tornei uma delas. Sempre valorizei, mas agora, cada vez mais, dona de casa é a profissão mais ingrata do mundo. Você não tem reconhecimento, é um trabalho que não acaba, você acabou e começa. Donas de casa, vocês são as verdadeiras heroínas”, disse.
No programa da Record, ela ainda se defendeu da fama de barraqueira: “Fui pioneira em um formato na televisão e paguei o preço desse pioneirismo. Durante muito tempo, as pessoas me chamavam de barraqueira e aquilo me fazia mal, porque eu falava: ‘Gente, eu não estou fazendo barraco, a vida das pessoas é que é uma confusão’. Depois, passei a ser aceita. Eu me intimidei muito, queria me esconder”.