Você já imaginou Marcius Melhem e Ingrid Guimarães em uma relação amorosa? Só em sonho né? Exatamente! Durante o “Altas Horas” deste sábado (24), Melhem foi questionado sobre seus sonhos por Mustafary, personagem de Marco Luque. O humorista então falou sobre um sonho que teve com a atriz Ingrid Guimarães.
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“Essa semana eu tive um sonho muito doido. Juro que é verdade. Era [o sonho] um workshop de atores, comediantes, um lugar que parecia os Estúdios Globo, mas não era. Tinha um preparador, que eu nunca vi, que em determinado virou para mim e para a Ingrid e falou: ‘vocês dois, agora, façam sexo'”, contou ele, arrancando risos da plateia.
Melhem ainda revelou que o ator Cauã Reymond também fez uma participação em seu sonho: “Ele [o preparador do sonho] falou: ‘tem um quarto aqui’. Só que quando o cara abriu o quarto, tinha o Cauã Reymond fazendo sexo lá. Aí eu falei: ‘Ingrid, não vai ter jeito, a gente vai ter que arranjar um lugar para fazer sexo’. Aí acordei, não sei se fiz sexo com a Ingrid ou não”, brincou o humorista.
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Ainda no programa, Ingrid apareceu para se “defender”. Por telefone, Melhem repetiu sua história e a atriz disse: “Eu não faria sexo não! Eu não faço sexo quando a pessoa manda, tem que ser educado”.
MARCIUS MELHEM JUSTIFICA AUSÊNCIA DE NEGROS NO TÁ NO AR
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Moderninho, descolado, inclusivo e contra todas as formas de preconceito, o Tá No Ar, humorístico da Globo, não possui nenhum ator negro em seu elenco.
Marcius Melhem, ator e roteirista do programa, falou sobre o caso. Durante a apresentação da nova temporada, para jornalistas, alunos e professores de artes cênicas, uma convidada perguntou por que o Tá no Ar ainda não tem um ator negro entre seus 12 comediantes. Melhem ficou surpreso e, mesmo escolhendo cautelosamente as palavras, não convenceu muito quem estava lá.
“Ter atores negros é sempre uma questão e em toda temporada o [Marcelo] Adnet levanta isso. É até uma dificuldade pra gente, a química de formar o elenco se dá por muitas razões. É óbvio que a gente gostaria de ter um ator negro, por uma questão de representatividade. Quando a gente precisa, a gente traz como convidado, mas talvez seja mesmo uma falha nossa não ter conseguido encontrar alguém e falar ‘essa pessoa vai encaixar’. De fato, a gente lamenta”, disse o ator.
Ele ainda disse que atores como marcelo Marrom e Roberta Rodrigues já foram sondados para a atração, nas primeiras temporadas, mas, por incompatibilidade de agendas, não puderam aceitar o convite.
“A gente discute muito como a gente vai falar desse assunto, porque não é nosso lugar de fala. Então fazemos um mea-culpa, sempre do ponto de vista do branco. A própria cena [do Branco do Brasil] expunha que nós não tínhamos negros entre nós, era só a figuração. Tentamos lidar com essa ausência sem fingir que essa questão não existe. Na verdade, a gente está dizendo ‘olha como até aqui não tem'”, declarou ele. Vale dizer que na redação e na direção também não há profissionais negros, de acordo com o colunista Daniel Castro.
E acrescentou: “O programa não é agressivo, ele é contundente, levanta questões de forma muito clara. A gente sempre está muito atento à questão da intolerância. Religiosa, comportamental, sexual, de todo tipo. Falar que a gente toma partido parece que partidariza, mas não é isso. Temos um olhar humanista sobre as questões, sobre direitos, liberdade, até onde podem se meter na nossa vida”.
E mais: “Nós ficamos sabendo se as pessoas gostaram ou não, mas é óbvio que, fazendo um programa muito provocativo, já sabemos que vai agradar aqui e desagradar ali. Tem deputado que fala, mas geralmente nós não respondemos. Não vou ficar dando atenção para reclamaçãozinha de deputado”, declarou.
Sobre a criação do programa, Adnet contou: “A gente se alimenta de tudo o que é produzido na TV. É um desafio enorme concorrer com a realidade hoje em dia, coisas estranhíssimas acontecem. A televisão é um Black Mirror, é um espelho do Brasil. Tudo o que está no ar a gente pirateia da nossa maneira, para tentar dar a um novo sentido e fazer o telespectador se enxergar dentro desse conteúdo”, conclui Adnet.