Marco Luque, durante entrevista, dá detalhes sobre seu trabalho e esclarece coisas que ninguém imaginava.
Para quem acompanha o humorista Marco Luque no programa Altas Horas já percebeu que o artista não vem participando com tanta frequência da atração de Serginho Groisman. É que o contratado da Globo foi chamado para integrar o elenco da série Eu, minha avó e a Boi, do autor Miguel Falabella, para o Globoplay.
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Desde que deixou a Band, onde comandava o extinto CQC, Marco Luque tem prestado serviço para a emissora carioca. Atualmente, ele aparece Escolinha do Professor Raimundo. “É corrido, mas dá para conciliar, sim. Agora está mais puxado por conta da nova peça, mas sinto muito prazer pelo que faço e isso é o que me faz conseguir dar conta de tudo”, afirma o ator, em entrevista para a revista Quem.
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Atualmente Marco Luque está em cartaz com o espetáculo Todos por um, no Teatro Frei Caneca, em São Paulo. Com temporada iniciada em 1 de agosto, a montagem tem previsão de ser encenada até 28 de novembro. Na conversa, ele falou sobre como é trabalhar para dois públicos diferentes, o teatro e a televisão. Além disso, respondeu se é mais prazeroso ver suas próprias criações na TV ou ser bem-sucedido ao reviver personagens que já marcaram outras gerações na pele de outros atores, como é o caso da Escolinha do Professor Raimundo.
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“Acho que as duas situações são bacanas, mas poder ver seu trabalho sendo reconhecido, por algo que você fez é uma emoção diferente. Tenho muitos personagens e ver que o público os acolhe bem e pedem para vê-los nos palcos é muito gratificante. Essa foi uma das principais razões para que eu voltasse ao teatro acompanhando de algumas das minhas criações. Todos eles têm um significado especial na minha vida”, disse Marco Luque.
Ele ainda revelou que conta com uma equipe para criar seus papéis. “Para a criação dos personagens, começo imaginando como eles serão. Depois, passo por uma fase de análise.Costumo observar os trejeitos, manias, hábitos, sotaque, gestos, dialetos, tudo que possa ser útil na construção do personagem. Vou testando até achar o tom certo. Gosto de trazer nossa riqueza cultural para eles. Também me inspiro muito em pessoas próximas a mim, em situações que possam gerar boas histórias. Na questão do texto, principalmente para os shows, conto com a ajuda de um redator, o Guilherme Rocha, que me acompanha há alguns anos”, detalhou Marco Luque.