Maria Adelaide Amaral começa a desenvolver supersérie para a Globo

Maria Adelaide Amaral já desenvolve novo projeto de supersérie. (Foto: Divulgação)

Após 37 anos na Globo, Maria Adelaide Amaral finalmente ganhou a oportunidade de estrear no horário nobre da emissora com A Lei do Amor (2016). Apesar dos índices razoáveis da trama, esperava-se que a autora pudesse estar empolgada por alcançar a faixa tão disputada por outros roteiristas da casa, e já de olho em uma nova chance. Mas não foi isso que aconteceu.

A experiência foi bastante desgastante para a veterana, que já revelou publicamente que não tem mais nenhum interesse de voltar a escrever para o horário, que apesar do grande prestígio e visibilidade, também é alvo da maior pressão por audiência na emissora.

Agora, Maria Adelaide investirá em outro horário que passou a ser visto com bons olhos pelos autores: o das 23h, que permite uma flexibilidade maior na carga de trabalho, pelo número reduzido de capítulos, além da liberdade para realizar abordagens profundas com temas mais pesados. A autora já tem o seu espaço garantido na faixa, mas a estreia ocorrerá apenas em 2021.

+ Fernanda Torres será presidente corrupta de hospital na segunda temporada de Sob Pressão

Leia também:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Sinal vital da Globo acaba de sair do ar na manhã desta sexta (6) e gera fúria de telespectadores: “Caiu”

Sem papel higiênico, comida e vivendo em um quarto: 3 estrelas da Globo e a revelação de situação delicada

‘Não pode mais ter homem hétero branco’, Thiago Fragoso fica esquecido e detona falta de papéis na TV

No entanto, de acordo com a colunista Patrícia Kogut, apesar da longa espera, Maria Adelaide já começou a desenvolver a sua supersérie. Trata-se de um projeto sobre o compositor Carlos Gomes. A autora também assinará a trama de maneira solo, sem a parceria com Vincent Villari.

Com quase 40 anos de carreira na televisão, Maria Adelaide tem mais minisséries do que novelas no currículo, sendo Dercy de Verdade (2012) a sua última obra desse gênero. Ela ganhou sua primeira oportunidade como autora titular em 1997, com o remake de Anjo Mau.