Conforme informamos, a Globo promoveu uma mudança na fila das suas próximas superséries. Sem Limite, de Euclydes Marinho, acabou sendo cancelada, e O Selvagem da Ópera, de Maria Adelaide Amaral, teve sua estreia antecipada para o ano que vem.
A novidade é que a novelista escreverá a obra sozinha, sem a coautoria de Vincent Villari. A veterana decidiu romper a parceria com o autor, após trabalharem juntos em sete produções: Anjo Mau (1997), A Muralha (2000), Os Maias (2001), A Casa das Sete Mulheres (2003), Tititi (2010), Sangue Bom (2013) e A Lei do Amor (2016).
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De acordo com o colunista Flávio Ricco, causou surpresa nos bastidores da emissora o fato de Maria Adelaide decidir escrever a obra sem a participação de Villari. A autora contará apenas com a colaboração do seu filho, Rodrigo Amaral.
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O Selvagem da Ópera marcará a estreia de Maria Adelaide na faixa das 23h. A autora manifestou o seu desejo de passar a escrever apenas obras mais curtas, como minisséries e superséries. Ela já entregou os quatro primeiros capítulos à direção.
A nova trama será baseada na vida sofrida do maestro Carlos Gomes (1836-1896), considerado um dos maiores nomes da história da música brasileira. A supersérie terá cerca de 70 episódios, com direção de Denise Saraceni, que já trabalhou com Maria Adelaide em Anjo Mau (1997) e A Lei do Amor (2016). A estreia ocorrerá em abril de 2019.
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Vale lembar que Carlos Gomes já foi retratado na teledramaturgia da Globo em 1999, na minissérie Chiquinha Gonzaga. Na ocasião, o maestro foi interpretado por Paulo Betti, e se envolvia com a protagonista Chiquinha, vivida por Regina Duarte.