Marieta Severo chama imaginação de Walcyr Carrasco de ‘delirante’ e afirma: “Nunca fiz uma vilã tão louca como a Sophia”
06/03/2018 às 17h05
Desde que o seriado A Grande Família acabou, em 2014, a atriz Marieta Severo tem emendado um trabalho atrás do outro e interpretado grandes personagens. Em 2015 esteve na novela das onze Verdades Secretas e deu um banho de interpretação ao dar vida a personagem Fanny.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
+ Wolf Maya diz que não quer atuar nunca mais e fala sobre convite da Record
Atualmente vivendo a vilã Sophia em O Outro Lado do Paraíso, Marieta tem chamado bastante a atenção ao revelar-se a grande assassina da trama. Para o programa TV Fama, a atriz falou um pouco da personagem e chamou a imaginação do autor Walcyr Carrasco de ‘delirante’.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Essa é a pior de todas. Nunca fiz uma vilã assim tão desregrada, tão louca, ambiciosa, só pensa em dinheiro e poder, é muito atual né?”, analisou ela, que ainda completou: “O Walcyr Carrasco… a imaginação dele é tão delirante que eu não consegui alcançar.”
WALCYR CARRASCO NO PASSADO
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Autor de O Outro Lado do Paraíso, sucesso de ibope do horário das nove da Globo, Walcyr Carrasco já passou por vários empregos, dos mais variados tipos, durante seus muitos anos de trabalho.
LEIA TAMBÉM:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Bonner rejeita Tralli no JN, baixa ordem e Globo define alvo para o lugar
● Apresentador demitido de rival da Globo humilhantemente é flagrado fazendo súplica no metrô no meio da noite
● Silvia Abravanel na Record, Sabrina Sato no SBT e Márcio Garcia combatendo Portiolli: 3 viradas da TV em 2024
Em texto publicado em sua coluna na revista Época, se despedindo dos leitores, Carrasco falou sobre sua vida, seus empregos e suas manias. “Profissão, passei por muitas. Umas por necessidade, outras por vocação. Fui vendedor de livros, fiz figurino e cenário de cinema, pintei paisagens para ganhar algum nos EUA. Lá também me dediquei à faxina e fui garçom. Dei aulas. Fui ator profissional. Estudei História na USP e pretendia ser arqueólogo. Quase no final, prestei novo vestibular para a Escola de Comunicações e Artes. E me formei em jornalismo. Minha meta sempre foi ser escritor. Cheguei a me tornar diretor de redação de revistas importantes. Larguei, sem ter a menor ideia de aonde iria. Minha família apavorada acreditava que eu morreria de fome. Mas escrevi livros infanto-juvenis adotados em escolas de todo o país, peças de teatro, algumas de sucesso”, contou o autor de novelas da Globo.
Carrasco ainda comentou sobre o desafio de escrever uma novela das nove. “Depois de duras lutas, entrei no mundo da televisão, que adoro. Mas é trabalho pesado. Com uma novela das 21 horas no ar, como agora, são 25 páginas por dia. Um capítulo, exatamente. Mas não dói. Sempre fui apaixonado por ficção”, disse.
O novelista ainda revelou seu estilo de vida e suas manias, como a de mudar de casa frequentemente. “Tudo na minha vida é mutável. Nas coisas mais prosaicas, mais cotidianas. Por exemplo, mudo de casa o tempo todo. Não são mudanças fáceis, tenho bem uns 20 mil livros, quadros, lindezas acumuladas ao longo da vida e até uma extraordinária coleção de canecas, suvenires dos países que visitei ou presenteadas por amigos. Tenho inveja de pessoas há 20 anos no mesmo endereço. Talvez seja uma síndrome. Quando era adolescente, minha família passou por uma crise financeira grave. Mudávamos de casa a cada seis meses, para um aluguel mais baixo”.
Autor(a):
Rogério Frandoloso
Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.