Novela não é uma fórmula que resulta em um número exato. São vários fatores internos e externos que podem interferir numa obra, o momento em que se passa, o elenco escalado, a história e outras coisas mais. Porém, dois dos itens que contribuem para o sucesso (ou não) de um folhetim são o casal protagonista e o vilão ou vilã. Essa triangulação é o que irá fazer a história girar, pois resumidamente, a novela, durante os 5 ou 6 meses, terá que: apresentar o casal, fazer o vilão ou vilã separar o casal, e no final, juntar o casal novamente. Mas nem sempre esse roteiro básico funciona. E é aí que: Bruno Gagliasso e Marina Ruy Barbosa, Taís Araújo e José Mayer, Rodrigo Lombardi e Carolina Dieckmann, Juliana Paes e Marcio Garcia têm algo em comum nas telenovelas da Globo.
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Na coluna do jornalista Léo Dias da semana passada, uma nota dizia que parte do elenco estava descontente em ter que regravar algumas sequências por conta da mudança na história em torno do casal protagonista, Luz e Gabriel, interpretados por Marina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso. O casal parece não ter caído no gosto do público, mas isso não se deve ao trabalho dos atores, diretores e autores, e sim a somatória de todos esses fatores e outros mais. Talvez a exposição do casal protagonista em outras campanhas publicitárias não tenha causado aquele “fator” surpresa no público, ou a paixão à primeira vista do casal, que se conheceu e em pouco tempo já queriam se casar, tenha forçado a barra, ou simplesmente a falta de química mesmo entre Bruno Gagliasso e Marina Ruy Barbosa, que são ótimos atores, mas as vezes não rola mesmo.
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Outros casais também já passaram por isso, na novela “Viver a Vida”, de Manoel Carlos, o casal protagonista vivido por Taís Araújo e José Mayer não teve liga desde o primeiro capítulo. Por sorte, a novela contava com: Luciana (Alinne Moraes) e Miguel (Mateus Solano) que de trama secundária passaram a ganhar mais destaque e carinho do público. Alinne Moraes interpretou uma modelo que ficava tetraplégica, e Mateus Solano convenceu dando vida aos irmãos gêmeos bom e mau. No final, Tais Araújo diz ter repensando sua carreira de atriz depois desse “trauma” de protagonizar as tradicionais heroínas Helenas das novelas do Maneco. Apensar de insossos, os personagens de Taís Araújo e José Mayer terminaram a trama juntos.
Rodrigo Lombardi e Carolina Dieckmann não eram protagonistas da novela Passione, mas tinham tudo para roubar a cena na novela do Silvio de Abreu. O casal ainda formava um triângulo amoroso com o personagem misterioso do ator Marcello Antony. Diana, a personagem de Carol, começava a trama confusa e dividida entre os dois. Depois que descobriu que seu marido Gerson, personagem de Marcello, era viciado em pornografia na internet, Diana simplesmente o abandonou e o trocou por Mauro, interpretado por Lombardi. A confusão e a falta de companheirismo da personagem fez com que o público a rejeitasse a tal ponto de não ter o que fazer com o personagem, e Diana acabou morrendo de complicações no parto.
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Juliana Paes e Marcio Garcia viviam um amor proibido devido a diferença de castas na novela Caminho das Índias. Um romance que, segundo a sinopse da novela, se ajeitaria ao longo dos capítulos, mas a química entre Raj, vivido por Rodrigo Lombardi, e Maya, por Juliana, foi mais certeira, e Marcio Garcia, que tinha acabado de voltar da Record, se transformou em um anti-herói que tinha vergonha da sua família. Raj e Maya ficaram juntos até o final. Isso prova que a química vai além da história e do ator, que dá vida aos personagens.