A atriz Marisa Orth já está no ar na nova novela das seis, “Tempo de Amar”, e falou sobre sua personagem, em conversa com a revista Contigo. Na trama escrita por Alcides Nogueira, ela interpretará a dramática Celeste Hermínia.
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“Estava morrendo de medo da Celeste, porque é contida, calma, reservada, chique. E eu toda para fora. O drama não me assusta mais, sempre soube fazer e gosto. Nunca tive um papel assim, talvez no teatro, anos atrás. Não conhecia o trabalhado do Jayme Monjardim, diretor da trama, e ele valoriza o ator, tem cuidado, estou feliz. Celeste me faz lembrar muitas mulheres que admirei”, comentou.
Eternizada pelo seu trabalho muito bem feito, diga-se de passagem, em “Sai de Baixo”, Marisa aproveitou também para comentar sobre Magda, seu principal papel da carreira na TV, na qual voltou a fazer novelas em “Haja Coração”. “Já me incomodou mais ser lembrada pela personagem. Ninguém sabia o que fazer comigo nos primeiros anos, fiquei deslocada, sem uso. Ela mudou minha vida, a amo, ficou uma lembrança deliciosa. O mercado precisa me ver de outro jeito e isso está acontecendo. Parece que virá um filme do ‘Sai de Baixo’. É um elenco complicado de reunir. A reprise cumpre seu papel, não sei se precisa de revival”, afirmou.
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Sobre o novo humor brasileiro, tendo que se “inspirar” no politicamente correto, ela foi enfática e defendeu a nova postura da sociedade. “Acho legal as minorias se manifestando, chega também de fazer todas as piadas. Somos um país machista, homofóbico, racista, injusto socialmente, violento, e fingimos que não. Sofria bullying na infância por ter pulado de ano, ter cabelo verde… Me sinto mais forte intelectualmente do que emocionalmente. Detalhes tão pequenos de Marisa”.
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