Lula quer valorização do salário para população brasileira em seu governo
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, do MDB, acabou anunciando a proposta do governo Lula para o salário mínimo no próximo ano, estabelecendo o mesmo no valor de 1.421 reais. Caso o valor for aprovado, o mesmo deve começar a ser pago já em janeiro.
O valor representa um aumento de 101 reais em relação ao atual piso, que é no valor de 1.320 reais. A revelação ocorreu ao fim de uma entrevista coletiva onde a ministra estava ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do PT. Na coletiva, foram discutidos detalhes em relação ao Orçamento de 2024, que foi enviado ao Congresso Nacional.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O aumento que foi proposto acaba correspondendo a uma elevação de 7,7% no salário mínimo em relação ao começo de 2023, quando o piso nacional era de apenas 1.302. Vale destacar ainda que o valor foi alterado em maio do mesmo ano, em uma medida provisória de Lula.
Em abril desse ano, quando a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi encaminhada ao Congresso Nacional, era especulado que o salário mínimo alcançasse R$ 1.389 no ano de 2024.
A confirmação do valor esclareceu a incerteza em torno dessa questão, uma vez que o governo federal estava dentro do prazo para enviar o Orçamento de 2024 ao Congresso, mas o valor exato ainda não havia sido divulgado.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Vale dizer também que o valor proposto já leva em conta a nova regra de correção do salário mínimo que considera a inflação projetada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até o mês de novembro de 2023, somada ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, ou seja, 2022, com uma taxa de 2,9%.
A recente implementação da nova política de valorização do salário mínimo, sancionada por Lula tem como objetivo garantir aumentos reais anuais aos trabalhadores. A nova regra estabelece que o salário mínimo vai ser ajustado de acordo com a inflação do ano anterior, com base no INPC, acrescido da variação positiva do PIB de 2 anos atrás.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● LUTO URGENTE: Tralli acaba de entrar no JH às pressas com notícia mais triste do dia: “Gravíssimo”
● Multa e suspensão IMEDIATA da CNH: Lei em vigor da garupa traz punição pesada para donos de moto em 2024
● CNH de graça: Lei em vigor garante isenção do documento à lista de CPFs em 3 passos simples
A medida foi uma das principais promessas de campanha do governo Lula e tem como objetivo, melhorar o poder de compra das famílias. Desde o ano de 2019, não existia mais uma lei que determinasse reajustes acima da inflação, e caso essa política não tivesse sido interrompida, o salário mínimo estimado pelo governo federal hoje estaria em 1.342.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A valorização acima da inflação havia sido abandonada no governo de Bolsonaro. De 2011 a 2019, o salário mínimo foi corrigido com base no INPC do ano anterior e na variação do PIB de 2 anos atrás. A política que foi estabelecida no governo de Dilma Rousseff, do PT, foi interrompida em 2020, sob a justificativa de que o impacto nas contas públicas seria considerável.
Antes de 2023, o último aumento real ocorreu no ano de 2019, quando o salário mínimo subiu de 954 para 998 reais, um valor 8 reais menor do que o que foi inicialmente previsto pelo governo Michel Temer.
Já durante o governo Bolsonaro, o salário mínimo acompanhou apenas a inflação até 2023, quando subiu de R$ 1.212 para R$ 1.302. Já Lula, em 1º de maio, definiu um novo reajuste, elevando o valor para os atuais R$ 1.320, um acréscimo de R$ 18 e um aumento total de 8,91%, superando a inflação acumulada no ano anterior, que foi de 5,93%.