Afastado das novelas desde o ano passado, quando fez Pega Pega, Mateus Solano aproveita o descanso da telinha para investir no teatro, e está prestes a estrear o remake de O Mistério de Irma Vap, ao lado de Luis Miranda, em São Paulo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A primeira montagem da peça, que contou com Marco Nanini e Ney Latorraca, estreou em 1984 e ficou 11 anos em cartaz, chegando a entrar para o Guinnes Book of Records, em 2003. Em entrevista ao site Glamurama, Solano falou sobre o desafio de resgatar a peça, e as diferenças em relação à versão original da obra.
“Essa versão de Irma Vap é uma grande homenagem ao teatro. Tudo está exposto, tanto que os contrarregras que fariam nossas trocas de roupa escondidos, viraram atores dentro desse cenário maluco. Não só trocam nossas roupas como também tocam músicas e são monstrinhos pertencentes a esse universo do trem fantasma”, disse.
+ Malvino Salvador voltará em cena na Globo com personagem gay enrustido em A Dona do Pedaço
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Filho discreto de Leonardo é apresentador da Globo, vai ao ar diariamente e você não sabia: “Mostramos tudo”
● Com Renata Fan fora, Denílson paralisa Jogo Aberto e perde o chão ao se despedir da Band: “Não me abandone”
● Dona Déa faz convidadas perderem o chão no Domingão e Huck é obrigado a agir às pressas: “Mulher, deixa”
“São muitas as diferenças dessa versão para a anterior. É mais fantasioso. Também fica exposta nossa forma de interpretar… Em determinado momento a gente pára de fazer o personagem e é o Mateus falando com o Luis. Depois voltamos para os personagens. Portanto é uma homenagem mesmo ao ‘fazer’ teatral, à construção e desconstrução de convenções na cara do público”, completou.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Na entrevista, o ator, que fez sucesso como o personagem Félix de Amor à Vida (2013), um homossexual com forte veia cômica, e mais recententemente na Escolinha do Professor Raimundo, onde reviveu o lendário Zé Bonitinho, surpreendeu ao revelar que sempre foi uma figura engraçada na vida pessoal, e que apesar de hoje fazer mais papéis dramáticos, decidiu investir na carreira de ator justamente para fazer comédia. “O humor chegou na minha vida antes do drama. Comecei a fazer teatro porque sempre fui engraçado e as pessoas riam de mim. Sou uma pessoa engraçada antes de ser ator”, falou.
Solano ainda confirmou que retornará à TV este ano na minissérie O Anjo de Hamburgo, que narra à história de Aracy Moebius de Carvalho, esposa de Guimarães Rosa, que enquanto trabalhou no consulado brasileiro na Alemanha, durante o regime nazista, teria ajudado judeus a fugirem para o Brasil.
A trama, escrita por Mario Teixeira e com direção de Jayme Monjardim, marcará a primeira parceria da Globo com a Sony, visando expandir as atividades da emissora no mercado internacional, e será falada em inglês, com direito a diversos atores estrangeiros no elenco.