O nome do cartunista Maurício de Souza voltou a virar assunto recentemente. Desta vez, o profissional, que aparenta está mais próximo do que nunca de um dos filhos, Mauro, resolveu comunicar que cogitava criar um personagem homossexual para a Turma da Mônica.
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No ano passado, questionado sobre a possibilidade de incluir a “questão de gênero” em suas produções, Maurício de Souza respondeu: “Os leitores fazem parte de uma sociedade que ainda tem restrições para essa abertura de gênero. Eu ainda tenho revistas infantis, agora que nós entramos na revista juvenil. Eu quero chegar logo na Turma da Mônica adulta para eu poder abrir mais esse leque”.
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A simples cogitação gerou críticas e até ataques homofóbicos, fazendo o anúncio terminar de forma terrível. Mauro utilizou suas redes sociais, por exemplo, para anunciar que não ia tolerar ataques homofóbicos. Ele, inclusive, divulgou uma mensagem de um dos internautas, que chama o filho de Maurício de Souza de “viadinho”.
O produtor, que trabalha com o pai, confirmou que existe mesmo a possibilidade de existir um personagem homossexual. Na sequência, ele ressaltou que, após a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), homofobia era crime e fazer esse tipo de ofensas poderia dar até cadeia.
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“Oi, seguiMores! Sabe… eu geralmente prefiro postar coisas legais e felizes, mas dessa vez, resolvi fazer esse post. Não para expor ninguém, mas para informar os mais desinformados. Em uma reportagem recente, eu comentei, sim, que havia planos de um personagem gay na Turma da Mônica e, por conta disso, o infrator fez o comentário homofóbico acima. A diferença entre ontem e hoje é que ontem ele era apenas mais um hater. Mas hoje, ele é um criminoso e pode ir para a cadeia. Não, eu não vou ficar calado. Não, eu nao quero mais aceitar que me chamem de “viadinho”. Só quem pode me chamar assim sou eu mesmo. E sim, a LBGTfobia agora, é crime.“, disparou ele.
O produtor é o oitavo filho de Mauricio de Sousa e foi a inspiração do pai para a criação do personagem Nimbus, que é uma criança. A revelação do suposto personagem gay foi criticada, em especial, através de grupos políticos e religiosos.