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PASSANDO O RODO!

Max Atacadista engole 16 lojas de rival falido e sai tomando clientes do Assaí

10/09/2024 às 8h40

Por: Lennita Lee
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MAX Atacadista engole 16 lojas e se torna uma ameaça para a concorrência, como o Assaí (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Canva/Internet)

Avanço do Max Atacadista no território de SP engole clientes de demais concorrentes principalmente de atacarejos como o Assaí, um dos principais do ramo

Como sempre mencionados por aqui, o setor varejista ( ainda mais no que se refere aos supermercados, atacadistas e distribuidoras) são um dos mais desafiadores e competitivos. Também pudera, itens alimentícios são vistos como de 1º necessidade, sendo assim, é natural que esses tipos de estabelecimento se “digladiem” pela preferência dos consumidores.

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Até porque, o que de fato leva o cliente até as lojas é a combinação de preços baixos, variedade de produtos e serviços. De acordo com o portal Diário do Comércio, até o fim de 2023, as redes que disputavam uma venda anual da ordem de R$ 91 bilhões no estado de São Paulo começaram a sentir os efeitos da chegada de um novo gigante.

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Estamos falando do Grupo Muffato, a maior rede varejista do Paraná, que adquiriu ainda no início de 2023 alguns ativos da saudosa e “falida” Makro Brasil, o que fez a paranaense engolir cerca de 16 lojas em todo o estado de SP como podem ver por aqui*.

Passando como um trator

Ainda de acordo com o portal mencionado, de outubro de 2023 a janeiro de 2024, o Muffato reabriu as 15 lojas (antes da Makro) com a bandeira Max, que atualmente já soma umas 50 lojas em São Paulo e no Paraná.

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Mas essa simples mudança de bandeira de Makro para Max não indicava, de acordo com varejistas do setor, que poderia haver mudanças significativas em participações de mercado. Até porque, as lojas continuariam nos mesmos lugares, com a perspectiva de atender praticamente as mesmas bases de clientes em suas regiões.

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Mas na prática não foi bem assim que ocorreu e a situação aterroriza atualmente até gigantes como o Assaí que está vendo até seus clientes cambalearem para o lado da concorrente.

Isso porque o grupo paranaense passa como um “trator” e tem ganhado rápida participação no mercado de atacarejo paulista a ponto de já exigir ações da concorrência.

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Em janeiro de 2023, as 16 lojas do Makro, mais as lojas já em operação do Max, tinham 3,77% de participação do mercado paulista, de acordo com estimativa da Varejo 360 Inteligência e Pesquisa de Mercado.

Em dezembro de 2023, já com a bandeira Max, 13 lojas participavam com 4,13% do mercado, número que subiu para 4,94% em janeiro deste ano, com 15 lojas reabertas.

As duas maiores redes do setor, Assaí e Atacadão, com 104 lojas cada, que, juntas, tinham, em dezembro de 2023, 64% de participação das vendas do setor em São Paulo, agora têm 62%.

De acordo com o que foi declarado pela Varejo 360, a mesma prefere não revelar a participação estimada de cada uma das duas maiores redes, já que faz parte do seu negócio justamente vender esses dados.

Cada 1% de perda ou ganho de participação no mercado paulista representa perda ou ganho de R$ 908 milhões em vendas em um ano. Somente em dezembro, o grupo paranaense reabriu 7 lojas. A de melhor desempenho, de acordo a Varejo 360 é a do Jardim Peri Peri, reinaugurada ainda em novembro de 2023.

Isso sem dizer que os antigos pontos adquiridos da Makro estão muito bem localizados, garantindo aí um plus nesse sucesso. A Varejo 360 estima a participação das redes no Estado por meio de cupons fiscais de compras compartilhados por consumidores, que acabam remunerados por isso.

A empresa recebe cerca de 150 mil tíquetes de compras diariamente no Estado de São Paulo.

Tomando os espaços …

Antes de adquirir as lojas do Makro, a bandeira Max já tinha cinco lojas no estado de São Paulo, em Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Catanduva, Ourinhos e Fernandópolis. Todas as lojas do Makro foram remodeladas com uma estimativa de custo de no mínimo, R$ 10 milhões.

Todas as bandeiras de atacarejos perderam participação de mercado com a chegada do grupo paranaense, ainda de acordo com a Varejo 360.

A rede Comercial Esperança, com 19 lojas espalhadas pelo Estado de São Paulo, e a rede Tenda, com 43 lojas, são as mais resilientes com a chegada do novo concorrente. A perda de mercado entre dezembro e janeiro deste ano ficou na casa decimal. O mais assombroso é que as que mais perderam clientes foram as redes Assaí e Atacadão.

Além da acirrada concorrência entre as bandeiras, vale destacar que os atacarejos estão também numa disputa mais direta por clientes com os supermercados. Inclusive, no último ano de 2023, pela primeira vez, os supermercados tiveram melhor desempenho de vendas entre todos os formatos do varejo alimentar.

Considerando as mesmas lojas, os supermercados venderam 7,86% mais no ano passado em relação a 2022. Os atacarejos, 4,28% mais. Na média dos formatos, as vendas cresceram 5,81%.

Mas isso não significa que os atacarejos consigam capturar clientes como antes, até porque os preços e serviços estão cada vez mais parecidos com os dos supermercados. A disputa entre as bandeiras dos atacarejos, portanto, deve tender a ficar ainda mais intensa, pelo menos no estado de São Paulo.

É válido considerar que o mercado do e-commerce, diz, é um player importante, o que faz com que o varejista esteja mais preocupado com os desejos dos clientes e valores que podem agregar na compra de cada consumidor.

Ainda segundo o portal Diário do Comércio, um especialista no ramo afirma que atualmente cada bairro de São Paulo possui de 4 a 5 bandeiras de supermercados, e até de atacarejos, em um raio de 3,5 km ou até menos.

Até por isso ganhar um market share em um mercado tão concorrido é cada vez mais desafiador. Para atrair a clientela, a rede Hirota tem uma programação semanal de promoções, com descontos mínimos de 10%.

Na segunda-feira é a vez da linha de limpeza, na terça, de frutas, legumes e verduras e, de quinta a domingo, de produtos escolhidos de acordo com o clima.

Se a previsão é de um fim de semana mais quente, as promoções envolvem mais produtos como carnes e cervejas. Se as temperaturas prometem ser mais baixas, massas e vinhos passam a ter descontos.

O que a rede não faz, diz ele, é reduzir mais o preço de um produto para ficar ainda menor do que o da concorrência, deixando de lado a lucratividade. Porém, redes como Arapuã, Mappin, G. Aronson, Ponto Frio, Casas Bahia, costumavam cobrir as ofertas de concorrentes e acabaram sucumbindo ou passando por crises, como podem ver neste link*

Quando o MAX Atacadista foi fundado?

De acordo com o portal S//A+, a Muffato, detentora das bandeiras da MAX Atacadista iniciou a sua história na cidade de Cascavel ainda no ano de 1974. Porém a bandeira MAX Atacadista teve o sua primeira loja inaugurada no ano de 2007.

Como mencionamos, na capital de São Paulo, a rede deu seu start no inicio de janeiro deste ano de 2024 graças aos ativos comprados da antiga Makro.

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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