Mayana Neiva sobre sócio misterioso do cabaré: “Vai ser um choque na cara da sociedade”
30/01/2018 às 22h06
Vivendo a dona de um bordéu, a ex-prostituta Leandra, em O Outro Lado do Paraíso, Mayana Neiva comenta o choque que teve ao se deparar com a realidade das prostitutas quando foi fazer pesquisas para a sua personagem.
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“A gente não tem ideia do que é isso. Eu conversei com uma mulher que fazia programa por R$ 20 em Recife para comprar crack. Às vezes, se glamouriza a prostituição, mas nem todas são como a Bruna Surfistinha, uma menina de classe média. Na minha pesquisa, o que eu sentia conversando com essas mulheres era dor. Tinha uma mulher de 60 anos que falou que cobrava R$ 15, a vida inteira dela foi isso”, contou Mayana à jornalista Márcia Pereira.
A atriz, apesar de fazer mais parte de um núcleo de entretenimento da novela, quer mostrar um lado mais real e duro para o público: “Elas falam que a profissão não é legalizada. Por isso, qualquer crime cometido na relação com o cliente não existe. Isso me movimentou humanamente em muitas questões. Viver uma prostituta é muito intenso, tenho interesse em entender todos esses conflitos”.
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Ela ainda falou sobre ter ganho e perdido peso, para as duas fases da personagem: “O Maurinho [Mauro Mendonça Filho, diretor artístico] sugeriu que Leandra fosse mais gordinha. Eu também vi nas minhas pesquisas mulheres com aquelas dobrinhas na lateral da calça jeans, e eu queria retratar algo o mais real possível dentro desse universo”, garantiu.
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Sobre o sócio misterioso, que também é dono do cabaré, Mayana dispara: “Aguardem, que vai ser um choque na cara da sociedade. Na vingança da personagem da Bianca Bin [Clara], a poeira vai ser levantada”.
CARREIRA DE MISS:
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No Vídeo Show em dezembro, a atriz declarou sobre sua carreira de miss: “Foi um fiasco! [risos] Foi engraçado, eu tinha acabado de me formar no teatro nos Estados Unidos, tinha 17 anos. Estava fazendo uma professora mais velha em uma peça em que eu usava peruca, top e sutiã, disse.
E acrescentou: “Veio o organizador do Miss Brasil e disse: ‘Você é uma miss’. Como eu era de uma cidade pequena, isso me ajudou. A gente se diverte nessa vida”, disse ela, aos risos.
Longe das novelas desde 2013, quando fez Sangue Bom, ela declarou o que andou fazendo por aí no campo das artes. E boa parte dos trabalhos foi fora do país.
“Queria me reinventar. Fiz um filme na Argentina, chamava ‘Infância Clandestina’, que estreou em Cannes, fui pra Nova York estudar, fiz um filme lá, fiquei em cartaz no teatro, fiz uma série na argentina…”.
A morena também se derreteu ao contar como é contracenar com Fernanda Montenegro, que vive Dona Mercedes na novela: “É incrível, uma sensação de maravilhamento”.