Uma das maiores redes de Fast Food é condenada por desclassificar mães de trabalhar na empresa
Como todos sabem, o Mc Donald’s é sem dúvidas, uma das maiores redes de restaurantes Fast Foods que existe no mundo.
Com milhões de clientes fies a rede, o Mc Donald’s está sempre inovando em suas campanhas e cardápios, contudo, uma péssima notícia sobre a empresa acaba de ser divulgada e choca a todos.
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Para melhor entender o que está acontecendo, acontece que o Mc Donald’s foi condenado por desclassificar mulheres mães de trabalharem na empresa.
O que aconteceu com o Mc Donald’s?
O fato é que uma filial da loja foi condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas-SP) a pagar R$ 10 mil de indenização por dano moral a uma candidata que foi desclassificada de vaga de emprego por ser mãe.
Segundo disse a própria mulher que fez o processo seletivo para trabalhar no McDonald’s de Peruíbe, no litoral paulista, a pessoa que estava recrutando, falou: “havia alguns padrões da empresa a ser seguidos, e que quem não encaixasse poderia se retirar e estava dispensado da entrevista”.
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Após isso, ele teria feito perguntas como: se as pessoas teriam ensino médio completo, a idade, tempo mínimo de registro na CTPS e se as mulheres tinham filhos. Na ocasião, todas as mulheres que afirmaram ter filhos foram dispensadas na mesma hora. Os homens com filho permaneceram.
Além disso, a vítima contou que a tal pessoa que estava entrevistando os candidatos teria feito sinal de “tchau” com a mão às candidatas desclassificadas, em tom de deboche.
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Vale dizer ainda que a empresa Elecebe Comércio de Alimentos, dona da filial da rede de fast-food, negou as acusações e entrou com recurso, mas foi condenada ao pagamento de R$ 10 mil a cada uma das vítimas.
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“Quanto ao valor da indenização, ainda que se leve em consideração a capacidade econômica da recorrida, famosa rede de lanchonetes (Mc Donald’s), não há como acolher o montante postulado, pois não restou demonstrado dano de natureza grave, até porque, como mencionado, a recorrente teve oportunidade passar por nova entrevista”, apontou a relatora do caso, juíza Mari Angela Pelegrini.
“Embora as quatro reclamantes envolvidas na situação narrada na inicial tenham apresentado versões um pouco diferente dos fatos, no ponto que interessa houve consenso, ou seja, o recrutador, responsável pela seleção, dispensou da entrevista as mulheres que tivessem filhos, seja dando um ‘tchauzinho’ ou ‘tchau, vaza’ ou dizendo ‘quem tem filho, pode sair'”, afirmou a julgadora.