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Fiscais sem chão: A interdição da Vigilância Sanitária contra 3 açougues por flagra de carne podre
30/08/2024 às 10h26
Vigilância Sanitária precisou interditar três açougues após encontrar diversas carnes impróprias para o consumo e até alimentos podres
A Vigilância Sanitária tem como objetivos verificar e promover a adesão às normas da Anvisa, avaliar as condições de funcionamento e identificar os riscos e os danos à saúde dos consumidores e até trabalhadores.
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Desse modo, de vez em quando, o órgão precisa interditar alguns estabelecimentos ou até produtos devido as irregularidades devido as irregularidades das normas da Anvisa. O processo é fundamental para manter à saúde do consumidor intacta.
Nesta sexta-feira, 29, iremos iremos mostrar o caso envolvendo a interditação da Vigilância Sanitária em 3 açougues devido a venda de carnes improprias. Os casos ocorreram no ano de 2023 e 2024.
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Diariamente, milhares de brasileiros optam por comprar carnes, frangos e outros alimentos nos principais açougues da cidade. Mas, é importante ficar atento aos produtos e conferir se a qualidade está intacta, assim como a higiene do local.
Diversas vezes, a Vigilância Sanitária recebe denúncia de consumidores devido a irregularidades de produtos ou estabelecimentos, como foi o caso em um açougue em Bertioga, no litoral de São Paulo.
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No dia 22 de abril deste ano, o órgão interditou o açougue e jogou cerca de 100 kg de alimentos inutilizados, de acordo com informações do portal G1.
PRIMEIRO CASO
O comércio fica localizado bairro Jardim Albatroz, mas não há informações sobre o nome do estabelecimento. A interditação ocorreu após denúncias e vídeos divulgados nas redes sociais.
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Nas redes sociais, um homem, que alega ter trabalhado no estabelecimento, diz que os funcionários misturam as carnes ‘passadas’ com outras.
“Toda carne passada eles mandam moer e colocar no meio da carne moída. Moela, tripa, fígado, o que for, eles mandam moer e jogar na carne moída de segunda”, disse o homem.
Além disso, o vídeo também mostrou os alimentos sendo arrastados em caixas no chão durante a limpeza do local e que os funcionários eram são instruídos a lavar peças de carne com cloro para que fiquem “branquinhas”.
O homem também contou que os funcionários deveriam jogar sal na linguiça para mante-las conservadas por mais tempo.
“Quando a linguiça começa a ficar ‘passada’, ela fica melada e apresenta um odor terrível. Jogamos sal, lavamos, colocamos na câmara fria e, quando diminui bem a temperatura, [ela] sai como se estivesse nova, porém, pronta para dar problema em quem a consumir”, complementou.
Em nota, a Prefeitura de Bertioga afirmou que o órgão fez uma inspeção no açougue no 19 de abril de 2024 e encontrou diversas irregularidades sanitárias no local.
Desse modo, a Vigilância Sanitária de Bertioga realizou quatro autos de infrações [tipos de documentos de caráter punitivo], sendo dois deles para inutilizar cerca de 100 kg de produtos, outro para interdição do estabelecimento, e por fim um termo de determinação técnica para adequações.
MAIS UM CASO
Entre os dias 20 e 24 de maio, o Procon-MG apreendeu 270 quilos de carne imprópria para consumo em Araguari, no Triângulo Mineiro.
De acordo com informações do Portal Estado de Minas, a Vigilância Sanitária, ao lado da Polícia Militar, fez a inspeção em 47 frigoríficos.
Três deles foram interditados e 18 foram atuados em decorrência da venda de carnes com prazo de validade vencido e outras irregularidades.
“Foram apreendidos produtos cárneos e derivados de leite impróprios para o consumo. Os alimentos precisaram ser descartados por não respeitarem os protocolos sanitários”, informou o MPMG.
ÚLTIMO CASO
Por fim, no dia 26 de outubro de 2023, a Defesa Agropecuária Estadual e da Vigilância Sanitária de Campos fiscalizaram um açougue localizado na Av 28 de Março.
De acordo com informações do portal Ururau, o estabelecimento não possuía condições higiênico-sanitárias mínimas de funcionamento.
O estabelecimento tinham obras inacabadas, fiação elétrica exposta, armazenamento de carnes improprias, derivados cárneos escondidos fora da refrigeração, produtos armazenados em temperatura irregular, entre outras irregularidades.
O local também possuía uma grande quantidade de carne estragada e armazenadas em conjunto com outras carnes, gerando um risco de contaminação cruzada. Ao todo, foram apreendidos mais de 1 tonelada de alimentos impróprios para o consumo.
NOTA DA BIG
O estabelecimento foi autuado e interditado, só podendo reabrir após realizar as adequações necessárias. Na época, o açougue Big Bull se pronunciou em suas redes sociais, informando que estava em obras.
Porém, o comércio não admitiu as irregularidades até o momento e disse que vai continuar atuando no formato delivery, segundo o portal Ururau.
NOTAS DAS EMPRESAS
Até o momento não foram encontradas nenhuma notas oficias ou posicionamentos das empresas. Lembrando que o espaço permanece em aberto para que ela possa expor sua versão dos fatos.
Além disso, como as matérias do G1 e Estado de Minas não falaram os nomes das empresas citadas acima, não há como saber a situação atual de cada uma delas.
COMO FAZER UMA DENÚNCIA NA VIGILÂNCIA SANITÁRIA?
Como havíamos mencionado, realizar uma denúncia na Vigilância Sanitária ao encontrar irregularidades é fundamental. Mas, poucos sabem como, para isso bastar seguir esses passos:
- Número (82) 3312-5495, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h;
- Também é possível enviar mensagens de texto, fotos ou vídeos pelo WhatsApp no número (82) 98752-2000, disponível 24 horas todos os dias.
Autor(a):
Giovana Misson
Eu sou Giovana Misson, jornalista por formação pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Criadora de conteúdo digital e redatora sobre o mundo das celebridades desde 2019. Já trabalhei em assessoria de imprensa, local em que cuidei de marcas de peso e por redações focadas no entretenimento. Sou apaixonada por moda, beleza, música, séries e nunca perco uma fofoca. Faço matérias focadas em programas de televisão e sobre o cotidiano dos famosos. Email: [email protected]