Corte de carne tão deliciosa quanto a picanha e mais barata, chega conquistando brasileiros e abrindo espaço no mercado das carnes bovinas
Se você é um grande amante de carnes e nunca recusa aquele churrasquinho de domingo, hoje vamos te mostrar um corte que vai te deixar com água na boca.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Portanto, estamos falando da do shoulder, um corte bovino que está ganhando cada vez mais espaço no mercado das carnes.
Os consumidores consideram a peça versátil e estão superando a picanha na lista de preferências.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Rossano Mendonça da Silva, proprietário da The Bife Boutique de Carnes Nobres, explica que o preço e a maciez são os dois fatores que os consumidores mais levam em conta.
No estabelecimento, que fica no Rio de Janeiro, a picanha angus sai por R$ 179 (quilo), enquanto a peça de shoulder angus custa R$ 104 (quilo).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“De uns cinco anos para cá, essa é uma das carnes mais procuradas por ser um corte de tendência. O custo-benefício permite que se tenha uma peça nobre e que se consiga comprar mais. Antes, todo mundo ficava refém de uma coisa só. A escolha também é por causa do sabor extraordinário”, afirma.
O chefe-churrasqueiro conta que você pode encontrar o shoulder, também conhecido como raquete, na forma “red”, sem a capa de gordura, ou com ela presente.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A escolha depende da preferência do consumidor. “É por tudo isso que ele está assumindo um pouco o espaço da picanha”, diz. “São muitas as qualidades”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A ascensão do corte shoulder
Vale ressaltar que anteriormente, as pessoas consideravam este corte como “carne de segunda”, assim como todos os demais da parte dianteira do boi.
Inclusive, sempre recomendaram esses cortes para que as pessoas usassem a peça somente para o preparo na panela.
No entanto, o shoulder conquistou uma melhor atenção e hoje é considerada uma carne versátil, sendo possível de preparar em espetos, grelhas, forno e até na air fyer.
Desse modo, a dica do mestre-churrasqueiro é fazer cortes com espessura de dois a três dedos (ou 300 gramas) na horizontal.
É preciso ter cuidado com a membrana que fica na parte central e que pode deixá-la dura para a mastigação.
O que influencia na maciez?
A característica depende da raça do animal e do manejo que os pecuaristas adotam nas propriedades rurais.
No caso do shoulder, as carnes mais saborosas, graças à qualidade da gordura, são as do wagyu, de origem japonesa, e as outras raças de taurinos.
Contudo, todas elas têm predisposição genética e desenvolvem a maciez naturalmente, o que é diferente nos zebuínos.
Conclusões finais
Contudo, esse novo corte vem chegando para desmistificar várias lendas no mercado das carnes, onde uma carne “de segunda” pode se tornar tão valiosa quanto uma picanha.
Por isso, é recomendado que você como degustador dessas delícias, experimente novos cortes e novos preparos para descobrir outros tesouros escondidos.