Aos poucos, o jornalista William Waack vai retomando a normalidade de sua vida como jornalista. Após artigo na Folha de S.Paulo e entrevista no Programa do Porchat sobre o polêmico vídeo, ele escreveu um texto para o Estadão, dessa vez falando sobre um assunto que domina: política. No texto, Waack falou sobre a situação atual em que o Brasil se encontra, com políticos e empresários se envolvendo em escândalos e mais escândalos de corrupção. Ele destaca o amplo desejo de mudança dos brasileiros, bem como nossa acomodação.
“No Brasil é palpável, embora bastante subjetivo, o generalizado desejo de mudança, a indignação com a corrupção, o clamor por algo diferente – e eu me arrisco a dizer, a vontade também de enxergar alguma ordem (no sentido de direção e estabilidade). Sou obrigado a reconhecer, porém, que nossa história recente exige uma tremenda dose de paciência de todos os que ardem por mudanças. Pois temos o costume (cada um julgue se é positivo ou negativo) da ‘acomodação'”, disse.
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O jornalista fez uma associação entre a acomodação do nosso povo e as eleições para a Presidência, que acontecem ainda esse ano.
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“Às vezes parece que para nós, brasileiros, o insustentável (como a violência) é o nosso jeito de ser. Ocorre que esse grande e caudaloso rio querendo mudanças vai se chocar nas eleições em outubro com grandes obstáculos formados por um eleitorado em boa medida apático e desanimado, pelo domínio do aparelho de Estado por grupos corporativos públicos e privados (empresas e partidos), pela percepção de que, no filme de faroeste brasileiro, até o mocinho às vezes só parece querer cuidar do dele. A imagem de grandes quantidades de água em movimento, como algo ao qual ninguém resiste, é uma das mais usadas para descrever mudanças desde que historiadores existem”, disse.
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