Com uma carreira recheada de trabalhos, Miguel Falabella acabou tendo parte de seu esforço como profissional reconhecida ao ter sido homenageado na noite deste domingo, 21 de abril, durante sua participação no Domingão do Faustão. Acontece que o contratado da Globo foi o grande homenageado do quadro Arquivo Confidencial, um dos maiores sucessos do programa comandado por Fausto Silva.
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Além de falar sobre a vida difícil, Miguel Falabella aproveitou para detonar os atuais diretores de novela da Globo. O ator acabou disparando que não se mais profissionais nessa área como antigamente, quando eles faziam questão de ir ao teatro. A alfinetada aconteceu quando ele lembrou como aconteceu sua entrada na Globo, em 1982, para atuar na novela Sol de Verão. Ele relembrou que estava em cartaz e uma de suas apresentações foi assistida pelo diretor Roberto Talma.
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“Eu não sabia quem ele era. Conhecia Roberto Talma de nome, mas não trabalhava na TV, então não sabia o rosto. Ele falou: ‘Você é engraçado’. Eu agradeci. ‘Você quer fazer novela? Passa na Globo amanhã'”, contou Miguel Falabella. Por conta de seu desempenho no teste, ele acabou ficando com o papel de Romeu na novela de Manoel Carlos, da qual Roberto Talma estava como diretor.
PASSADO DIFÍCIL
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O Domingão do Faustão deste domingo (21), foi marcado por muita emoção e principalmente revelações a respeito da vida de Miguel Falabella. O ator, que hoje é conhecido por inúmeros papéis de sucesso na TV Globo, teve um início de carreira difícil. No arquivo confidencial, uma amiga de longa data do artista, a atriz Maria Padilha, contou em depoimento que os dois passaram por muitas dificuldades juntos.
Ela começou o relato relembrando que os dois já chegaram a passar fome: “Tanto a família dele quanto a minha não faziam fé na nossa escolha, mas nós decidimos morar juntos. Era uma vida dura, muito apertada. Chato era ficar comendo pouco. Ficar com fome às vezes era bem chato”. E acrescentou: “Morávamos num apartamentinho na Urca, a gente não tinha grana nenhuma”.
Atualmente em O Sétimo Guardião, Maria Padilha se emocionou ao relembrar alguns perrengues: “Acabamos morando juntos com uma amiga em comum, uma figurinista. Tínhamos muita dificuldade financeira. Volta e meia batia um cobrador, dizia ‘vou cortar a luz’. O cara riu da gente, ele disse ‘não ria de mim, sou irmão da Vera Fischer e você vai ver, vou fazer muito sucesso’. Quem tem um amigo como você tem tudo e muito mais”.
“Nós éramos tão felizes, a nossa vida era tão divertida, a gente era tão criativo e inventava maneiras de sobreviver. Isso nos fortalece, nos dá têmpera, não faz mal a ninguém. Bens materiais, sinais exteriores de riqueza, tudo uma grande bobagem, o que une é o afeto. Eu, Zezé e Maria Padilha dividimos um sonho em comum, isso não se perde nunca, fica para sempre. A gente vai embora, isso fica”, pontuou Miguel Falabella.
Ele recordou como conseguiu uma oportunidade na Globo: “[O diretor] Roberto Talma foi me ver no teatro, depois nos encontramos e ficamos conversando sem eu saber quem ele era. Ele falou: ‘quer fazer uma novela? Passa na Globo amanhã, quero conversar com você’. E assim foi. Eu estava no lugar certo na hora certa, em uma época em que os diretores iam no teatro”.