Sem que ninguém saiba, milhares de produtos acabam sendo fraudados e podem até matar
Antes de mais nada, para quem não sabe, um azeite é óleo vegetal extraído da azeitona, o fruto da oliveira.
Sendo assim, ele trata-se de um alimento antigo, clássico da culinária contemporânea, regular na dieta mediterrânea e nos dias atuais presente em grande parte das cozinhas.
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Pois bem, muita gente não sabe, mas milhares de azeites são fraudados, proibidos pela ANVISA e podem até te matar. Vamos conferir?
Sem mais delongas, de acordo com informações do portal Tudo Gostoso, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou uma operação em que apreendeu mais de 9 mil garrafas de azeite de oliva fraudados sendo vendidos em um supermercado no litoral do Paraná.
Na ocasião, o produto era indicado como azeite de oliva extravirgem espanhol, mas testes do Laboratório de Magnética Nuclear da UFPR comprovaram que tratava-se apenas de óleo de soja.
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Em outra ocasião, foram apreendidas 6 mil garrafas de azeite falso em São Paulo, encontradas em fábricas e comércios do estado.
O fato é que a falsificação e contrabando do Azeite é mais comum do que se imagina, dessa forma, pode chegar até a matar.
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Segundo informações do portal GOV.BR, em meio deste ano de 2023, a Polícia Federal deflagrou a Operação Lampante, com o objetivo de combater a comercialização de azeite de oliva adulterado.
Na ocasião, foi apurado que um casal, residente em Foz do Iguaçu, importava irregularmente da Argentina o mencionado óleo. Posteriormente, a mercadoria era revendida pela internet e enviada para diversas regiões do país.
“Eles possuem o registro da marca “Valle Viejo”, que está com comercialização suspensa pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), desde 2021. Laudos periciais realizados anteriormente apontaram que o produto em questão é uma mescla de óleos de soja e girassol e apresentou acidez de 5,2%. Vale frisar que, de acordo com as normas brasileiras, o azeite se torna impróprio para consumo humano quando a acidez é superior a 2%.”, diz.
Na época, foram apreendidas dezenas de garrafas de produto com a identificação de azeite de oliva já embaladas para envio.
Quais são os riscos do azeite adulterado?
Já no ano de 2021, quem agiu foi a Anvisa. Conforme divulgado pelo portal Tribuna Online, aconteceu a apreensão de duas mil garrafas de azeite com suspeita de falsificação em supermercados da Grande Vitória, que deixou os consumidores preocupados.
A preocupação tem motivo. Segundo especialistas, o consumo de azeite ilegal e feito de forma irregular é nocivo à saúde, podendo causar intoxicação e até mesmo levar à morte.
“O problema do azeite falsificado, ou adulterado, é que utilizam na produção outro tipo de óleo, mais em conta, para baratear o produto. Não se sabe o tipo de óleo, sua origem, qualidade, como foi extraído, se foi feito de maneira caseira. É um perigo enorme”, ressaltou o doutor em Ciências dos Alimentos, Rodrigo Scherer.