Novos detalhes apresentados entrega o que aconteceu de fato na cena do crime onde os pais de Suzane Richthofen foram mortos, um dos mais brutais e mais chocantes da história
O caso de Suzane von Richthofen é um dos crimes mais conhecidos e chocantes da história criminal do Brasil:
- Em 2002, aos 19 anos, Suzane foi cúmplice no assassinato brutal de seus próprios pais, Manfred e Marísia von Richthofen, com a ajuda do então namorado Daniel Cravinhos e do irmão dele, Cristian Cravinhos.
- A maior teoria é que o crime tenha sido motivado por interesses financeiros e por desavenças familiares. Porém, independente da razão, a frieza com que supostamente Suzane planejou e executou o assassinato paralisou o país.
- Uma jovem, vinda de uma família rica e sendo apontada como a mentora do crime, formou um combo difícil de engolir entre a sociedade e muitos até hoje se perguntam: “Por quê?”
Novos fatos
Esse caso é tão instigante que virou centro de muitas outras teorias levantadas após o crime.
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Esse pesadelo é revivido por livros, documentários e filmes, fazendo com que esses questionamentos jamais sejam esquecidos.
Tanto é que o jornalista Ullisses Campbell, especialista em escrever sobre os crimes mais brutais e escandalosos do país, trouxe detalhes inéditos sobre o crime.
Em meio a uma entrevista concedida ao podcast “Isto Não É um Podcast”, no YouTube, ele revelou o que supostamente aconteceu de fato, minutos antes da morte de Marísia.
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Sendo assim, a equipe do TV Foco especializada na área criminal, transcreve os detalhes expostos por Ullisses e uma visão mais detalhada do crime.
Dança da morte
Ullisses inicia dizendo que Daniel matou Manfred enquanto Cristian se encarregou de Marísia, ambos motivados por um rompante emocional.
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Conforme o jornalista, Daniel demonstrou arrependimento imediato após o ato e Cristian teve dificuldades em matar a mulher, pois ao que tudo indica ela resistiu.
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Ele usou golpes leves inicialmente, mas Daniel o aconselhou a ser mais contundente.
Durante a tentativa de homicídio, o crânio de Dona Marisa ficou preso no gancho do porrete usado por Daniel, dificultando a finalização do crime, fazendo tudo ficar ainda pior e mais visceral:
“O Cristian teve uma dificuldade em matar a Marísia, pois ela resistiu mais. Além disso, ele dava umas pauladas muito de leve, aí o Daniel falou ‘Olha se você ficar dando assim, não vai dar’. Tanto que ela acorda, ela se levanta“-Iniciou ele que continuou:
“Aí quando Cristian resolve dar com mais força, que tinha um gancho na ponta do porrete que engata no crânio dela e ele não consegue tirar. Sendo assim, quando ele tira saí parte da massa cefálica”
Ullisses ainda afirma que as lesões causadas em Dona Marísia foram tão severas que seu corpo ficou irreconhecível. As fotos do IML mostram uma cena horrenda.
A descrição da cena do crime é comparada a um filme de terror devido à brutalidade das agressões e foi a resistência da vítima que acabou resultando em ferimentos mais graves do que do marido dela
Testemunhos e laudos
Ainda de acordo co Ullisses, um especialista mencionou que Dona Marísia tentou se defender durante o ataque, resultando em fraturas nos dedos ao tentar proteger-se.
O legista que analisou os laudos confirmou as circunstâncias da morte e descreveu a dinâmica dos eventos com riqueza de detalhes.
A narrativa que Ullisses constrói ainda inclui a perspectiva de Cristian como testemunha ocular, além das informações coletadas nos laudos periciais:
“Eles subiram, Daniel na frente e Cristian atrás. Daniel havia entrado para matar Manfred, pois estava com ódio diante do que Suzana contou sobre o pai abusar dela sexualmente, o que era mentira”.
“Só que quando eles chegaram na frente dos dois dormindo, o Cristian, segundo ele, só ia desferir a paulada depois que o outro fizesse o mesmo, então ambos ficaram parados por um momento”.
Porém, Ulisses afirma que Cristian ainda tentou “melar” o plano fazendo barulho para acordar os pais e fez isso intencionalmente para ver se dava para desistir do plano.
Suzane até ficou irritada e, ciente de tudo passou a usar sinais para coordenar as ações entre eles:
“A Suzane fica tão irritada que ela falou para o Daniel controlar essa ansiedade de Cristian, e foi verificar se eles estavam dormindo. Se eles estivessem dormindo, ela acenderia o interruptor 3 vezes para que eles subissem e executassem.”
Encontros com o assassino
Ulisses ainda mencionou que se encontrou com Daniel algumas vezes, antes da sua prisão para coletar informações sobre o crime, inclusive em horários que tecnicamente Daniel não poderia sair.
Tanto é que a mãe de Daniel ligava para Ullisses para saber se o filho estava com ele quando ele foi preso de fato.
Ulisses finaliza dizendo que manteve contato direto com os assassinos para conseguir criar as narrativas do seu livro e nada do que está escrito lá é distorção da realidade, é tudo bem fiel e coerente com a ordem dos fatos.
Para mais detalhes sobre Suzane von Richthofen, clique aqui*
Qual o nome do livro de Ullisses Campbell sobre o caso Richthofen?
O livro mencionado do jornalista Ullisses Campbell sobre o caso Suzane von Richthofen chama-se Suzane-Assassina e Manipuladora. A obra foi publicada em 2020 pela Editora Matrix.
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