Mister Brau traz Taís Araújo como estrela da 4ª temporada e tem final gravado em Angola
02/03/2018 às 17h45
Na África, nos braços do público. As gravações da próxima temporada de Mister Brau terminaram com o mesmo astral da série: muita música, boas risadas e uma dose extra de emoção. Lázaro Ramos, Taís Araújo e Luís Miranda embarcaram rumo a Luanda para gravar cenas do último episódio da trama. Passaram por lugares como o Museu da Escravatura e o Mercado de Artesanato, caminharam pelo bairro da Madeira, e rolou até show em trio elétrico na cidade.
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“Muito lindo ver como o povo angolano gosta de Brau, o quanto eles se identificam com nossos personagens e com nosso país. O número de crianças nas nossas gravações me emocionou demais. Fiquei com lágrimas nos olhos muitas vezes. O que mais me impressionou é o quanto as pessoas faziam questão de contribuir para que tudo desse certo. Essa viagem fecha com chave de ouro o que temos buscado nesses anos de série. O fortalecimento da identidade das nossas personagens”, resume Taís.
Na bagagem, uma experiência única de conhecer de perto e poder mostrar um pouco da cultura musical e da história angolana. Ao longo dos quatro dias de gravação, o elenco contracenou com nomes da cultura pop locais como Yuri da Cunha, Titica, Pérola, Daniel Nascimento, Cabo Snoop, Mestre Dangui, DJ Falcão, Mc Kappa, Preto Show, Fábio Dance, The Tweens, Maya Zuda, Francis Boy, Puto Prata, Maya Cool e Presidente Gasolina. “As maiores estrelas da música se juntaram para fazer um show aqui. Cerca de 20 artistas, todos de estilos diferentes, se juntaram para fazer um show para o povo com a gente. Foi de um tamanho que não dá para calcular”, conta Lázaro.
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Na nova temporada de Mister Brau, Michele (Taís Araújo) se torna a grande estrela da família. De bailarina e empresária do marido, ela se consolida como diva da música pop mundial. Com direito a agenda lotada e até avião próprio, o sucesso estrondoso vai mexer com a vaidade e a criatividade de Brau (Lázaro Ramos), que se volta para suas raízes atrás da fama perdida.
“O Brau está em busca das suas origens e o assunto dessa temporada é essa. É bacana para mostrar que Angola é muito mais do que o pouquinho que a gente sabe no Brasil. Me senti em casa, amadíssimo. Mesmo sabendo o tamanho do carinho do povo, teve momento de choro descontrolado. Quando a gente chega em uma favela e vê tanta gente desassistida, a gente fica também muito reflexivo. Tanto pelas faltas quanto por aquilo que tem de valores e semelhanças. Foi tudo muito impactante para mim. Vai dar um último episódio que vai fazer jus a essa homenagem da ligação Brasil-Angola, Brasil-África”, comemora Lázaro.
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Entrevista com Lázaro Ramos
Como foi chegar com Brau em Angola?
Eu já sabia que o Brau tinha um carinho do público angolano. Desde o aeroporto. A gente chegou e já teve uma recepção maravilhosa. As pessoas lembram dos bordões dos personagens, gritam, choram. Muita gente vem falar como se identificam com nossos personagens, como se veem neles. Da outra vez que fui, tinha sido um carinho enorme por conta do Foguinho (da novela ‘Cobras & Lagartos’). Dessa vez, a cada rua, cada lugar que a gente chegava, se concentrava uma multidão de pessoas. É difícil até ter noção da dimensão que foi isso. Muito carinho e gestos de afeto, o tempo todo, em todos os lugares. A gente começou a registrar porque se contássemos as pessoas não teriam noção do que foi.
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O que mais te impressionou nas gravações?
A colaboração das pessoas. Mesmo aglomerando uma multidão, no momento em que a gente pedia silêncio, eles faziam. Quando a gente pedia pra eles participarem, eles participavam. Foi emocionante. Teve uma menina que virou para mim e disse: ‘eu vim aqui hoje por causa da minha irmã, que gostava muito de você. Ela já faleceu, mas eu fiz questão de vir aqui te dizer o nome dela’. Esse é um carinho que ultrapassa a barreira da arte e vai para uma questão de identificação, da representatividade.
Brau foi em busca das origens. E você, o que essa imersão das gravações te trouxe?
Mesmo sabendo o tamanho do carinho, teve momento de choro descontrolado, por encontrar coisas que não conhecia. Por exemplo: o Museu da Escravatura, o lugar em que as pessoas eram rebatizadas, tirando seus nomes africanos e colocando outro para que, ao virar escravo, ele ficasse subjugado. Isso é muito forte. Muito impactante. Ver a quantidade de pessoas desassistidas, mas que estavam ali oferecendo o seu melhor afeto. É engraçado, a cada pessoa que você encontra parece que encontrou um parente seu. Uma pessoa que você não sabe o nome, mas se identifica muito. Foi um impacto que nunca mais vou esquecer na minha vida.
Como foi o contato com os artistas angolanos?
As maiores estrelas da música se juntaram para fazer um show aqui. Foi lindo. Pérola, Yuri da Cunha, Cabo, Titica, Fabio Dance, DJ Falcão, Mc Kappa, e tantos outros. Cerca de 20 artistas, todos de estilos diferentes, se juntaram para fazer um show para o povo com a gente. Foi de um tamanho que não dá para calcular. Vai dar um ultimo episódio que vai fazer jus a essa homenagem da ligação Brasil-Angola, Brasil-África.
Com estreia prevista para abril, a nova temporada de Mister Brau tem autoria de Jorge Furtado, direção geral de Patricia Pedrosa, Allan Fiterman e Flavia Lacerda e direção de Ricardo Spencer e Tila Teixeira.
Autor(a):
Vitor
Formado em jornalismo, foi um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.