Produtora de carros confessou crise e passou a se desfazer do estoque de automóveis para tentar pagar as dívidas que estão em aberto no mercado
Uma das gigantes automotivas mundiais entrou com o pedido de falência na Justiça. O anúncio pegou outras marcas concorrentes de surpresa, como a Volkswagen, a Fiat e a Chevrolet, que também dominam o setor global.
No primeiro semestre do ano, o grupo em questão revelou que já não tinha fundos para se manter funcionando até o fim de 2024. Depois disso, houve uma força tarefa para arrecadar dinheiro e tentar resolver as pendências.
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Segundo o Uol, a Fisker, que tem sede na Califórnia, nos Estados Unidos, oficializou a falência em meados de julho. Uma das ações envolvida no processo seria em torno da venda de, pelo menos, 3.231 carros do modelo elétrico do Ocean, um dos mais conhecidos do catálogo.
A compradora é uma antiga rival, a American Lease, de Nova York, que negociou a compra por US$ 46,3 milhões, que daria cerca de R$ 253 milhões na cotação da época. Dentro desse número, a média por cada carro seria de US$ 14,3 mil. Ou, no real, R$ 79 mil. Aqueles que estão em condições melhores, sem necessidade de reparos, sairiam por US$ 16,5 mil.
Já aqueles com maior demanda de trabalhos mecânicos, ficariam na casa dos US$ 2,5 mil – R$ 14 mil no dinheiro brasileiro. O valor, que está bem abaixo do tradicional, chamou atenção de outras grandes empresas do ramo automobilístico, mas, de acordo com a publicação, o objetivo é encerrar o estoque das fábricas o quanto antes e acabar com parte das contas.
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O grupo vinha trabalhando desde 2016, quando se lançou aos motoristas do mundo todo. “É importante que eu forneça uma atualização sobre nosso status atual. A produção do veículo está parada no momento. Nossa perspectiva atual pressupõe que não haverá mais produção”, revelou Swamy Kotagiri, o CEO da Magna International, que criou o Ocean para a Fisker, ao Motor 1.
É possível reverter a falência?
Essa ação pode ser cancelada através de uma rescisória. Mas, caso não aconteça, o processo reúne os bens da empresa, do empresário e dos sócios em questão, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas com credores, fornecedores e funcionários.
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