NA CORDA BAMBA!
Afundada em dívidas: Montadora n°1, tão popular quanto a HONDA, vive terror de falência em país
09/12/2024 às 11h49
Montadora tão popular quanto a Honda, apela pelo processo de “falência” em país a fim de se reestruturar e conseguir evitar um colapso maior
Grandes marcas e montadoras são frequentemente vistas como pilares inabaláveis no mercado global.
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Contudo, crises financeiras, mudanças econômicas e pressões competitivas podem abalá-las de forma significativa.
Não são raros os casos de empresas mundialmente conhecidas que, mesmo com anos de sucesso, enfrentam reestruturações drásticas para evitar colapsos maiores.
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Esse é o caso da KTM, uma das marcas de motocicletas de maior alta performance do mundo, comparável em popularidade a gigantes como a Honda, que atravessa ferrenha crise financeira vive terror de falência em país.
Sendo assim, a partir de informações da Auto Papo, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes sobre esse processo e o futuro da marca ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
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KTM pede socorro!
Pois é, a emblemática KTM, renomada fabricante austríaca de motocicletas, iniciou oficialmente um processo de recuperação judicial.
O pedido da “falência”, apresentado no dia 29 de novembro, busca reorganizar as finanças da empresa em um prazo de 90 dias, em uma tentativa de estabilizar suas operações e honrar compromissos com credores:
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- Fundada em 1932, a KTM construiu uma trajetória impressionante ao longo de décadas. De uma modesta produção de 6.000 unidades anuais nos anos 90, a marca evoluiu para uma capacidade impressionante de 1.000 motocicletas por dia, consolidando-se como uma das maiores fabricantes da Europa.
- Além de suas motocicletas de alta performance, a KTM também é proprietária das marcas GasGas e Husqvarna, e recentemente adquiriu a italiana MV Agusta, uma fabricante de luxo que já enfrentava seus próprios desafios financeiros.
Crise e impacto global
Apesar de seu sucesso, a KTM enfrenta um momento financeiro crítico. A expansão acelerada da empresa e a aquisição de outras marcas podem ter levado a empresa a um “afogamento” em dívidas milionárias e às dificuldades econômicas atuais.
De acordo com o portal Grande Prêmio, em meio a grave crise financeira, a direção da KTM optou por paralisar o desenvolvimento da equipe na MotoGP para 2025.
A medida foi tomada para garantir a sobrevivência da equipe austríaca, que já acumula uma dívida de €3 bilhões [cerca de R$19 bilhões na cotação atual] e luta para manter o projeto esportivo da marca vivo.
O CEO da KTM AG, Stefan Pierer, e o co-CEO, Gottfried Neumeister, emitiram um comunicado oficial em que reforçam a importância do apoio dos funcionários durante este período delicado.
Eles afirmaram que o compromisso da equipe será fundamental para superar os desafios atuais.
Entre as medidas anunciadas está a:
- Suspensão temporária da produção nas fábricas da KTM em janeiro e fevereiro de 2025;
- Além disso, alguns cortes adicionais no quadro de funcionários podem ser uma realidade inevitável.
Próximos passos:
O processo de recuperação judicial será determinante para definir o futuro da KTM. A expectativa é de que, nos próximos 90 dias, a empresa consiga renegociar suas dívidas e reorganizar suas operações.
Segundo Pierer e Neumeister, a reestruturação é uma oportunidade para a KTM não apenas superar a crise, mas também se posicionar de forma mais sólida no mercado global.
Se a estratégia for bem-sucedida, a KTM pode evitar um colapso maior e preservar seu legado como uma das marcas mais influentes e respeitadas do setor motociclístico.
No entanto, o caminho para a recuperação ainda é incerto, e os próximos meses serão decisivos para o futuro da empresa.
Como fica a situação da KTM no Brasil?
No Brasil, a KTM também enfrenta desafios significativos. Apesar de ser uma marca desejada por amantes de motocicletas de alta performance, a instabilidade global da matriz gera apreensão entre os concessionários e consumidores locais.
A possível redução de importações e os ajustes logísticos estão entre as preocupações imediatas. Porém, não se sabe com precisão os reais impactos da crise no Brasil.
De acordo com a Motonline, a partir de 2014, a KTM começou a ser vendida no Brasil através de uma parceria com a Dafra.
O país foi o primeiro mercado a produzir motos da fabricante estrangeira fora da Áustria, na unidade da marca nacional em Manaus.
No entanto, a partir de 2019, a KTM passou a ser representada pela empresa paulista Factory Powersports:
- Desde a mais recente concessão, a Factory vem realizando lançamentos de novos modelos e a abertura de novas concessionárias, além de patrocinar ações no esporte;
- Além disso, neste ano, a representação da marca esboçou o desejo de produzir mais motos em Manaus;
- Em resumo, um projeto que inclui a implantação de uma nova fábrica no Brasil. Por fim, até o momento ainda não há informações de como a situação da matriz austríaca deve afetar esses planos por aqui.
Considerações finais:
A KTM, renomada fabricante de motocicletas, enfrenta uma grave crise financeira. A empresa, que acumula bilhões de euros em dívidas, entrou em processo de recuperação judicial para evitar a falência.
A crise impactará a produção, o desenvolvimento de novos modelos e a expansão global da marca, incluindo o Brasil.
A KTM busca reestruturar suas operações nos próximos meses para garantir a sobrevivência da empresa e manter seu lugar no mercado motociclístico.
Mas, para saber sobre outras falências e casos parecidos como da KTM, clique aqui*.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.