A Bianco, montadora de carro queridinho no fim dos anos 1970, deixou de existir por causa de uma briga entre sócios
O Brasil já possuiu um modelo de carro muito conhecido e extremamente sofisticado, mas que chegou ao fim por causa de briga entre os sócios. A Bianco surgiu em São Paulo e, apesar de ter funcionado por poucos anos, criou modelos que se tornaram os favoritos entre os clientes.
A empresa foi fundada por Toni Bianco, que era um projetista de carros de competição, sendo dele o projeto do primeiro Fórmula 3 brasileiro. O profissional lançou seu próprio modelo no Salão do Automóvel de São Paulo, em 1976, inovando ao produzir carroceria em plástico reforçado e fibra de vidro e utilizando mecânica e motores da Volkswagen.
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Seu primeiro modelo foi o Bianco S ou Bianco Fúria, e tinha grande para-brisa e para-lamas sinuosos (marca e estilo registrada da empresa), porta-malas dianteiro, além das duas amplas portas laterais e as lanternas traseiras usadas do Opala, somados aos quatro faróis redondos na dianteira.
O queridinho dos clientes foi o Bianco Tarpan, lançado no Salão do Automóvel de São Paulo, em 1978. O carro possuía motores VW de 1600 cc refrigerados a água e se tornou um problema para a empresa, que não tinha estrutura para desenvolver tamanha tecnologia, por isso revendeu o modelo para Tarpan Indústria e Comércio de Fiberglass.
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BARRACO ENTRE DONOS
Em 1979, uma briga entre sócios colocou um fim definitivo na Bianco. Enquanto isso, a Tarpan Indústria e Comércio de Fiberglass produziu o modelo Tarpan até 1981, e outro modelo chamado TS, até 1983, entretanto, poucas unidades foram comercializadas na época.
QUANDO O DONO DA BIANCO DEIXOU EMPRESA?
De acordo com a revista Quatro Rodas, Toni Bianco saiu da empresa em 1977. O Tarpan seguiu com seu desenvolvimento aquele ano, apesar da marca ter surgido através do empresário, em 1973.
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